Dia 13/10/2015
12:50
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Depois de seis anos, finalmente Roger Federer retornou à final do US Open  onde buscará, no domingo, seu sexto título. Ele enfrentará seu maior rival do momento, Novak Djokovic nesta que será a 42ª partida entre os dois.

Para chegar à final, Roger derrotou Stan Wawrinka por 6/4 6/3 6/1 em 1h32min na noite desta sexta-feira. Ponto chave para derrotar Nole no domingo será o serviço: "Parece que agora venho sacando com mais constância, não sei se é o caso, mas as condições mais rápidas daqui e de Cincinnati estão ajudando, estou usando como vantagem, parece. Espero continuar sacando bem no domingo", disse: "É importante variar o efeito spin, o quique e o ritmo. Colocando em diferentes posições. Se você repete muito o saque ele lê. Contra o Cilic, o Novak lê o saque dele perfeitamente. Isso funciona muito bem contra o Novak, o saque certo na hora certa".

Para o natural da Basileia, a boa fase dos últimos meses ajudaram na confiança e ele usa aspectos positivos da derrota na final de Wimbledon para Nole na busca da revanche: "Novak jogou uma grande final e mereceu. Não fiquei pensando naquele jogo depois, deixei pra lá. Claro que agora vou olhar e vamos ver o que fazer essa noite. Há muito de positivo daquele jogo e de Cincinnati também e meu jogo desde então. Foram três meses interessantes para olhar o bom e o ruim comprimir tudo para chegar com um plano perfeito para Novak no domingo".

O suíço comemorou também sua agressividade na vitória contra Wawrinka que não conseguiu sacar tão bem no primeiro set: "Não tinha a certeza de jogar tão agressivo contra o Stan pois ele apresenta um grande desafio pros jogadores quando está ligado. Mas consegui ser capaz de fazer isso contra ele, o que me dá confiança para tentar na final contra o Novak dessa forma".

Com 21 vitórias e 20 derrotas, Federer disputará a quarta final de Slam contra Djokovic onde perdeu duas e ganhou uma, exatamente em Nova York, em 2007. Para ele, a rivalidade dos dois é franca: "Contra Novak tem sido mais direta, na minha opinião, é o que eu gosto na rivalidade, não acho que ele precise ajustar seu jogo contra mim e eu também não, é mais uma troca de pancadas e isso é o que é legal em nossa rivalidade. É mais atlética e nos jogos são mais parelhos".

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