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Edberg: ‘Djokovic não desaparecerá’

Ex-treinador de Roger Federer também teceu comentários sobre o ATP Finals.

(Foto: WANG ZHAO/AFP)
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O sueco Stefan Edberg, que fará parte do Clube das Finais da ATP, formado por grandes jogadores da década de 80 e que será homenageado nesta edição do ATP Finals, teceu suas opiniões sobre alguns aspectos do circuito atualmente.

Edberg classificou-se para o World Tour Finals da ATP durante 9 anos seguidos, entre 1985 e 1994, e recorda com nostalgia de quando o torneio era disputado em Nova Iorque ou Frankfurt, ainda que considere Londres o local ideal para a disputa.

“Este torneio se tornou um dos melhores que você pode visitar como espectador,” afirma Edberg. “Você não tem que lidar com a chuva, ou sol em excesso, tem garantidas duas grandes partidas por dia e tudo funciona perfeitamente bem.

“Na minha geração todo o interesse do público estava focado nos torneios de Grand Slam, mas creio que este torneio e os Masters 1000 tem muito mais importância para eles agora, o que é genial. É exatamente como deve ser,” declara o ex-treinador de Federer.

Edberg se classificou pela primeira vez aos 19 e guarda uma memória bastante viva do acontecido. “Lembro que foi um desafio para mim a primeira classificação, em 1985. Você tem que merecer estar aqui e jogar muito bem durante toda a temporada.”

Aposentado do circuito desde 1996, Edberg esteve presente no Finals entre 2013 e 2015 como técnico de Roger Federer. O sueco considera que a edição deste ano proponha uma mudança na dinâmica. “É interessante que nos últimos dois anos tudo girava em torno de Federer e Djokovi, mas agora a atenção está toda voltada em torno de Murray e Djokovic.”

Que o líder do ranking será definido ao término do torneio não é algo que impressione Edberg. “O fato de Andy Murray alcançar a liderança do ranking antes do fim do ano foi algo surpreendente, mas ele teve uma grande temporada e estava há muito tempo batendo na porta do número 1, então foi algo extremamente merecido. No entanto, Djokovic não desaparecerá, sem sombra de dúvidas! O reinado do sérvio no topo do ranking tem sido impressionante, são 223 semanas no total, e ele também teve uma grande temporada. É completamente normal que após um tempo tenham outros jogadores o desafiando por esta posição,” analisa o sueco.