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Bia Maia: ‘Não quero apenas ser Nº1, quero fazer a diferença’

Brasileira falou com os jornalistas após vitória arrasadora na United Cup

WTA/Jimmie48
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Logo após vencer a italiana Martina Trevisan pela estreia da United Cup, a paulistana número 1 do Brasil e 15 do mundo, Beatriz Haddad Maia, conversou com os jornalistas e refletiu sobre as dificuldades de retornar ao circuito sem pontos e ser sul-americana.

Questionada sobre como foi que administrou a volta ao circuito após suspensão pro doping, que sofreu em 2019, a brasileira comentou como se reergueu: "Acho que o primeiro desafio que estabeleci com minha equipe era para estar entre os cem primeiros novamente. Isso foi sem pontos. Eu estava sem apoio de patrocinadores. Não é fácil construir uma equipe, acreditar nas pessoas e também a aceitar o momento. Tive que ser muito humilde, trabalhar muito. Eu penso que por isso, fui criando oportunidades e fui melhorando meu jogo. Eu estava aceitando que meu momento era esse e não queria me comparar com as outroa. Foi assim, vivíamos cada dia como se fosse único para estar aqui hoje", pontuou.


Bia Haddad Maia ainda falou sobre as dificuldades de ser uma tenista oriunda da América do Sul: "É, eu acho que uma das coisas que mudaram é que a WTA está dando a oportunidade com os torneios, os 125s, então temos a Argentina, Uruguai. Temos 215 em Bogotá, na Colômbia. Também é não é barato para nós. Não recebemos dinheiro em euros, em dólares. Acho que o voo mais próximo é de 10 horas de casa. Este é um desafio para nós. Acho que o meio ambiente também é muito importante para nós. Ter outras jogadoras, ex-jogadores no mesmo ambiente para construir a mentalidade (esportiva), para estar mais perto dos tenistas, isso é muito importante para nós. Não temos essa cultura do tênis. eu sei que precisamos trabalhar muito na base para melhorar essa mentalidade. Talvez daqui a 10 anos tenhamos mais jogadores, mais juniores e tudo. Meu sonho não é apenas ser o número 1 do mundo, não ganhar um Grand Slam, é fazer a diferença na vida de laguém. Eu sei da minha responsabilidade. Ser brasileira, sul-americana, sempre trabalho o máximo que posso
para tentar fazer a diferença e ajudar as crianças e os jogadores que querem ser um dia os melhores tenistas".