Seleção Brasileira

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Copa América poderá ser um divisor de águas para Dunga na Seleção

Editores e colunista do LANCE! avaliam se o tempo maior de trabalho com jogadores e desempenho na competição podem, de fato, determinar o destino do treinador no cargo

Dunga chegou aos Estados Unidos pressionado pelos maus resultados (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
Escrito por

O clima festivo da edição de 100 anos da Copa América passa longe da Seleção Brasileira. Afinal, o Brasil não vive bom momento nas Eliminatórias, onde ocupa a sexta colocação, e isso acaba influenciando no trabalho do técnico Dunga, que está bastante pressionado.

O desempenho na competição sul-americana será a chance que o comandante tanto desejava para ter tempo de trabalho com o grupo de jogadores. Contudo, será que isso será suficiente? A Copa América será, definitivamente, um divisor de águar para Dunga na sequência da Seleção Brasileira?


Os editores Carlos Alberto Viera e Valdomiro Neto e o colunista João Carlos Assumpção analisaram o momento do treinador e seu futuro no cargo.

CARLOS ALBERTO VIEIRA
Ter tempo para os treinamentos faz alguma diferença. Mas vamos considerar que Dunga teve momentos para trabalhar o grupo (mais de uma semana assim que assumiu, com os amistosos nos EUA contra Colômbia e Equador; na preparação para a Copa América no ano passado) e o que vimos, principalmente no torneio sul-americano, não foi animador.

A questão não é tempo. Nem é falta de treino, pois Dunga notoriamente faz o elenco suar. Mas o que ele tentará transmitir. Treinar muito, mas não apresentar novidades ou aproveitar as melhores características dos jogadores, hoje, no futebol moderno, é a mesma coisa que nada.

O divisor de águas para Dunga será fazer o (bom) time do Brasil jogar como uma equipe moderna. Se ele conseguir isso, talvez o time jogue bonito e isso faça o comandante ganhar sobrevida.

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
​A CBF está perdida em relação a Dunga e à Seleção. Marco Polo Del Nero queria tirar o treinador, mas foi atropelado pelas denúncias que o atingiram e também pelo não de Tite.

Errou ao apostar em Dunga para a Olimpíada, mas dependendo do desempenho do Brasil na Copa América o técnico não resistirá no cargo e sairá antes de agosto.

Tempo para trabalhar o time Dunga agora tem, mas está perdido no comando, não se reciclou de 2010 pra cá e não tem condições de fazer a Seleção embalar nas Eliminatórias independentemente do que acontecer nos Estados Unidos.
E para atrapalhar um pouco mais as coisas o povo está divorciado da Seleção.
Hoje muito torcedor não apoia o time. Ou torce contra ou o ignora, resultado do péssimo trabalho da CBF.

VALDOMIRO NETO
Sabemos que uma das grandes dificuldades para um técnico de Seleção é a falta de período para treinos. Portanto, Dunga terá essa oportunidade. Poderá apresentar uma equipe mais entrosada e com futebol melhor.

Se isso convencerá quem manda na CBF é outra coisa. É provável que apenas o título dê sobrevida ao treinador. E você pode evoluir sem conquistar a taça, não há relação direta inevitável.