Rogério Ceni não gostou de uma certa reação da torcida durante a derrota para o Flamengo pelo primeiro jogo na semifinal da Copa do Brasil. Na ocasião, ainda no primeiro tempo, as arquibancadas pediam a entrada de Luciano, que não começou como titular.
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O treinador decidiu optar por Calleri e Patrick como dupla de ataque. De acordo com as suas palavras, não pareceu gostar nem um pouco da reação da torcida quanto a isso. Para ele, a entrada do Pantera Negra se deu por conta de uma estratégia tática pensada conforme o modo que o Flamengo costuma atuar.
Luciano, por sua vez, entrou aos 65 minutos de jogo. Porém, diferente do que esperava a torcida, não influenciou no placar.
- Se eu jogo com o Patrick e com o Luciano e com o Calleri, contra esse time do Flamengo, você não pega na bola. Você tem que entender o jogo como funciona. Qual é o lado que eles mais jogam. Claro que o Filipe Luís é um ótimo jogador, um ótimo construtor. Mas qual é o lado que [o Flamengo] chega com mais força? É o lado direito do Flamengo onde se faz bastante jogadas. O Patrick entrou para fazer uma função tática muito importante e jogou muito bem. Saiu porque já era minuto 65. Ele já estava um pouco cansado, já não conseguia mais acompanhar o Rodinei. Nós passamos o Galoppo para aquele lado, para ter força física e aí deixamos Calleri com o Luciano na frente - disse.
- Até me estranha muito o torcedor, com o Patrick jogando da maneira que vinha jogando, o time se comportando da maneira como vinha se comportando, já no primeiro tempo começar a gritar 'é, Luciano'. O torcedor que vem, cinquenta e poucas mil pessoas, apoia sempre a gente, e a gente só tem agradecimentos a fazer. Acaba o jogo, aplaude o time pela dedicação, reconhecimento e a gente também pelo reconhecimento da presença dele sempre aqui. Eu acho que o time como um todo fez uma boa partida. A diferença está na efetividade que o Flamengo tem e que a gente não teve no decorrer do jogo - completou.