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Técnico exalta Cueva e fica motivado para fazer o São Paulo jogar bonito

'Com espaço de tempo para se recuperar, ele desequilibra e faz tudo certo', diz Ricardo Gomes sobre a atuação de gala do meia peruano no clássico com o Corinthians

Cueva tem sete gols e cinco assistências em 22 partidas pelo Tricolor (Foto: Mauro Horita/AGIF/Lancepress!)
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Ricardo Gomes foi mais um a se render à atuação de gala de Christian Cueva contra o Corinthians na noite deste sábado. O peruano fez um gol e deu três assistências para o Tricolor golear por 4 a 0 na 34ª rodada do Campeonato Brasileiro, apagando o estigma de cansar no segundo tempo das partidas. Para o técnico, essa evolução tem uma resposta simples.

- Ele está há dois anos sem férias, sobrecarregado. E quando tem espaço para recuperação e treinamento, demonstra o valor. Ele tem seleção peruana, São Paulo, adaptação, tudo isso tem um peso. Com espaço e tempo para treinar, ele desequilibra, faz tudo certo. Contra o América-MG ele já havia jogado muito bem também - destacou o treinador.

O "tempo para treinar" citado por Ricardo foi de cinco dias entre a derrota para o América na última segunda-feira e o Majestoso deste sábado. Antes, entre Ponte Preta e Coelho, foram mais dez dias. Intervalos longos de recuperação e treino que ajudam a compensar a maratona de 95 jogos nos últimos 18 meses enfrentada por Cueva. Assim, o técnico espera fazer o time todo crescer.

- Temos que pensar no Grêmio, de novo com um tempo bom de recuperação e treinos. Espero dar continuidade nessa qualidade de jogo, é essa minha busca. Depois pensamos em 2017. O que vale é o próximo jogo, com tempo de descanso e trabalho. Dá moral, dá moral para seguir melhorando a qualidade de jogo, que conquista a torcida. Olha a quantidade de gente no estádio. Era clássico? Era, mas se você repete a qualidade, contamina a torcida - disse.


O duelo com o Grêmio está marcada para o dia 17 de novembro, mais uma vez no Morumbi. Durante a preparação, Ricardo Gomes terá baixas por convocações na data Fifa: Lyanco (Seleção Brasileira sub-20), Rodrigo Caio (Seleção Brasileira), Buffarini (Argentina), Mena (Chile) e Cueva (Peru). Bruno, Carlinhos e Hudson, porém, podem voltar de lesão.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Ricardo Gomes:

O que pediu aos jogadores do São Paulo?
Nada demais. Pelo público e pelo jogo, já seria uma oportunidade extraordinária para eles se recuperarem. E recuperaram. Fizemos uma partida de pouquíssimas falhas. Tivemos movimentação com inspiração. Eram três ou quatro jogadores inspirados e isso é sinal que a recuperação e os treinos foram bons. Isso é raro (com tantos jogos). É uma referência para pensar em melhores posições na tabela e na qualidade do jogo.

Foi uma vitória pessoal?
Não, não penso isso. Trabalho para o São Paulo. Vim de longe para isso, para fazer melhor pelo São Paulo, que me deu de novo a confiança para treinar o time. Tenho que cuidar do grupo, que foi o melhor brasileiro na Libertadores, mas que toda vez no São Paulo isso causa uma queda no time. É uma decepção por causa do histórico do clube. Tem time que chega na semifinal e comemora. No São Paulo é o inverso, porque o número de títulos pesa. É um peso para dois ou três meses.

A torcida pedia para mais gols, por causa do 6 a 1, como encarou isso?
Quando entrou o Camacho, o time deles se reequilibrou. Foi meu jogador no Botafogo e acertou o meio de campo do Corinthians hoje, não era fácil passar. Mas passamos a administrar bem para conseguir outras oportunidades. A torcida criou uma expectativa que se fizéssemos seis iria pedir o sétimo.