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Técnico elogia ‘espírito’ do São Paulo, mas se incomoda com recuo e tabu

Ricardo Gomes exalta a entrega dos jogadores em mais um jogo duro como visitante que termina com derrota, agora para o Atlético-PR. Jejum na Arena da Baixada é de 79 anos

Thiago Mendes duela com o volante Otávio durante o revés para o Furacão (Foto: Cleber Yamaguchi/Eleven)
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Reclamar de falta de luta é algo que a comissão técnica do São Paulo precisou fazer poucas vezes neste ano. Com Edgardo Bauza e agora Ricardo Gomes, elogiar o "espírito" do time mesmo em resultados negativos tem sido comum. Um exemplo é a derrota por 1 a 0 para o Atlético-PR, neste domingo, em Curitiba. Para o técnico, o Tricolor tem coisas boas para carregar adiante.

- Tivemos uma boa apresentação, mas não concluímos bem. Tivemos bom volume de jogo, iniciamos bem o segundo tempo, depois caímos. Triste, mas guardamos o espírito. Desde a derrota para o Palmeiras o time vem brigando. Ainda precisamos melhorar o meio, mas pelo espírito saio confiante que uma hora vai funcionar - disse o treinador, ainda na Arena da Baixada.

Depois de equilibrado primeiro tempo, o São Paulo voltou melhor do intervalo e pressionou os atleticanos com boas chances de gol. Ricardo percebeu que havia espaço para atacar e trocou Wesley por Michel Bastos, que retornou após três partidas. O Furacão, porém, é quem cresceu com a alteração e chegou à vitória em gol chorado do atacante Pablo com o excessivo recuo tricolor.

- Eu não tinha nenhuma ordem para recuar. Nós tínhamos de trabalhar melhor a bola para ter um pouco mais de posse. O meio-campo não funcionou muito bem. Começamos até bem o segundo tempo, durou uns 10, 15 minutos. Depois perdemos o meio. Eles marcaram melhor e, assim, atacaram melhor - analisou o comandante são-paulino.


Ricardo também se mostrou incomodado com o tabu do clube paulista na casa do Atlético-PR. Desde a inauguração da Arena, em 1999, os tricolores nunca venceram, mas o tabu vem de mais tempo, do antigo estádio do Furacão. O último triunfo foi em 1937, em amistoso vencido por 2 a 1. Se os times não se enfrentarem na Copa do Brasil, o jejum completará 80 anos em 2017.

- Incomoda muito, não tenha dúvida. É um estádio diferente, com presença de público diferente, com muita animação do adversário. O jogo, se você deixar incendiar... Eu já disse umas dez vezes, é difícil, muito difícil ganhar três pontos. Mas já passou a hora de mudar isso - lamentou.