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Seis anos após quase jogar em rival, Gilberto diz: ‘Amo estar no São Paulo’

Centroavante ficou perto de ser contratado pelo Corinthians em 2011, mas negociação polêmica não virou e o time alvinegro acabou virando umas de suas maiores vítimas

(Foto: Maurício Rummens/Fotoarena/Lancepress!)
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O Corinthians, rotineiramente, se apresenta na vida de Gilberto. Em 2011, faltou muito pouco para que o centroavante, então promessa do Santa Cruz, não defendesse os alvinegros, que se irritaram com suposto leilão dos pernambucanos e viram o Internacional fecharem a contratação. Às 16h deste domingo, o artilheiro voltará a encontrar os corintianos, pela segunda vez como jogador do São Paulo, na 11ª rodada do Campeonato Paulista.

- Sempre me perguntam isso. O Corinthians já passou na minha vida. Estou no São Paulo e pretendo ficar. É onde estou feliz e quero continuar. Da próxima vez que perguntarem, não vou falar nada. Eu amo estar aqui - ponderou.

Em seu primeiro Majestoso pelo Tricolor, Gilberto começou no banco de reservas e entrou no segundo tempo da final da Florida Cup, nos Estados Unidos. Com personalidade, cobrou o último pênalti da disputa que levou o time do Morumbi ao título do torneio amistoso. O início de uma retomada e a continuação de uma sina. Afinal, em 2013, pela Portuguesa, fez três sobre o Corinthians em goleada por 4 a 0.

- Tem a Florida Cup, marcante, um pontapé inicial para estar bem no clube hoje. Bem por saber o que quero e onde posso chegar, que é ainda mais longe. Há um tempo atrás fiz alguns gols, na ocasião foram três. Espero fazer gols de novo. Se a gente vencer eu não me importo de não ir bem. Me importo com a vitória. Se me falarem que eu não vou fazer gol, mas vamos ganhar, eu topo. Até se falarem que eu não jogo, mas ganharmos, tudo bem - avisou.

Na temporada, Gilberto tem sete gols e três assistências em dez partidas. Em 2016, foram dez jogos e dois gols apenas. O contrato com o Tricolor termina em 31 de dezembro deste ano.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Gilberto:

Em que momento sua trajetória no São Paulo virou?
Todo mundo sabe que eu cheguei abaixo da média e não preciso mais repetir isso. Tive várias conversas aqui e uma delas com o Pintado, ídolo do clube, me incentivou bastante mesmo antes do Rogério Ceni chegar. Sempre falou o que eu precisava para vencer. A chegada do Rogério, depois, foi um ponto alto. Eu queria muito vencer aqui, mas estava travado, não conseguia jogar, não começava jogos, que é diferente de entrar no decorrer da partida. Para um centroavante é mais complicado. O Pintado e o Rogério foram diferenciais, além do trabalho com a fisioterapia e a preparação física. Dá para ver que meu volume de jogo é alto, é o que o Rogério queria e eu me propus a fazer.

Por que o ritmo caiu? E por que tomam tantos gols?
Estamos sem tempo para treinar e o calendário não ajuda a jogar na mesma intensidade sempre. É difícil falar, mas realmente a intensidade caiu. Estamos buscando todo dia para voltar o mais rápido possível, principalmente para este clássico tão importante. Somos um grupo recém-formado, por mais que a gente esteja indo bem, muito bem para mim, pelo começo. A gente não ganha, mas também está conseguindo não perder, o que é importante. Aos poucos vamos buscar equilíbrio. Às vezes as coisas saem um pouco do curso, mas não adianta desespero. Estamos indo bem, às vezes vocês aumentam um pouco o que está acontecendo, colocam como desespero. Tem que ter calma, tranquilidade, porque uma hora vai encaixar tudo de novo.

Como superar a ausência de Cueva? E quem jogará na lateral direita?
Para superar isso, só com intensidade. Voltar a ter intensidade será importante. Estamos sofrendo pela falta de treinos, mas esse é um jogo em que precisamos colocar toda nossa força para tudo dar certo. Juro que não sei (o lateral) e espero que vocês não saibam até o jogo. É importante termos uma tática prévia e que vocês não saibam para que a gente surpreenda o adversário.

Qual a importância de um clássico?
É sempre importante vencer e jogando bem é bem melhor. A gente sabe da nossa responsabilidade, ainda mais dentro de casa, com mais de 35 mil vendidos (a última parcial de quinta-feira foi de 36 mil ingressos). A vinda do torcedor para nos apoiar vai fazer a gente elevar nosso nível.