Soberanos do MorumBIS

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Schmidt vê renovação próxima e base do São Paulo pronta para ‘fogueira’

Volante, promovido pelo Tricolor ainda em 2012, tenta passar experiência para novos garotos da equipe e espera ter contrato renovado: 'Se tudo der certo vamos acertar'

João foi titular nos dois últimos jogos do São Paulo no Campeonato Brasileiro (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
Escrito por

Um dos jogadores que mais foram blindados pela torcida durante a má fase do São Paulo, João Schmidt está com moral. Voltou a ser titular e, com ele, a equipe venceu duas partidas seguidas para fugir da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Virou referência para as novas promessas do clube e agora espera ter seu contrato renovado.

O vínculo atual termina em 30 de junho de 2017, o que permitiria a ele assinar pré-contrato com qualquer equipe a partir de janeiro. Essa, porém, não é a vontade do volante, que subiu ao profissional em 2012, mas só agora conseguiu começar a se firmar. As conversas para a extensão, segundo o camisa 15, estão adiantadas com seus empresários, Deco e Luizão.

- Ambas as partes estão conversando e se tudo der certo vamos acertar. Meus empresários estão resolvendo e o que mais quero é jogar, ser titular e ter espaço. De cláusulas meus empresários entendem melhor, eu não entendo muito bem. Muitos jogadores não chegaram onde eu e o Rodrigo Caio chegamos. E eu pretendo ficar no São Paulo - avisou.


Nesta temporada, Schmidt esteve muito perto de ser emprestado ao Avaí. O então técnico Edgardo Bauza o convenceu a ficar e passou a utilizá-lo para mudar o time que vinha em má fase, sob críticas. O meio-campista correspondeu e já soma 27 partidas em 2016, mais do que havia disputado nos outros três anos como profissional no Tricolor (20) - entre 2014 e 2015, ficou emprestado ao Vitória de Setúbal (POR).

Essa dificuldade para ter uma sequência, segundo Schmidt, é algo comum para atletas que saem da base dos clubes. E a ascensão neste ano justamente nos momentos mais difíceis do São Paulo corrobora com a visão do volante.

- A renovação do São Paulo mostra que a base tem valor e muita qualidade. Sempre falo que quem vem da base dificilmente aparece no momento bom. É sempre nos piores. Eu mesmo só apareci quando o time não estava bem. É preciso estar preparado. A gente precisou dos meninos agora e todo mundo foi muito bem. A base aparece quando o time não está bem e precisa mudar, testar alguma coisa. Fiz a base inteira, subi e só neste ano comecei a ser titular na Libertadores quando a gente poderia nem se classificar. E ali fui de pior para melhor. Foi o melhor para mim - opinou.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de João Schmidt:

Ainda se preocupam com o rebaixamento? Vencer a terceira seguida pela primeira vez no ano é uma meta?

É uma situação que ninguém gostaria ter chegado e estão todos focados para vencer o América-MG. É a vitória que vai deixar o fim de ano mais tranquilo. O Brasileirão é nivelado demais, mesmo na situação em que o América está. A gente tem falado que será um jogo difícil para caramba, é só ver que eles venceram um bom time que é o Atlético-PR. São bons valores e que temos que respeitar. Vou falar que realmente é o foco de todo mundo. Um clube como o São Paulo não pode passar todos campeonatos sem conseguir três vitórias seguidas. Isso nos falta.

Você é elogiado no clube por ser autocrítico e saiu bastante chateado do jogo contra a Ponte Preta por ter errado demais. Esse perfil te ajuda? 
Não pode ficar martelando, mas é bom. Como sou um jogador de passe, se não estou 100%, tenho que estar no mínimo 99%. Errei alguns passes que não podia e fiquei chateado comigo. É importante ter essa análise. 

Na terça-feira, você passou muito tempo conversando com o diretor-executivo Marco Aurélio Cunha. O que falaram?
Conversei, sim, converso bastante há muitos dias. Falamos de tudo, da situação do time, da terceira vitória seguida e também sobre o jogo contra a Ponte Preta. Foi muito legal ver tantos meninos da base, algo que o clube precisava mostrar. Agradeço os elogios dele.