O São Paulo deve enviar um ofício para a CBF para tratar os temas polêmicos envolvendo a arbitragem do clássico contra o Palmeiras, que aconteceu neste domingo (5). Derrotado por 3 a 2, o Tricolor se viu prejudicado pelas decisões feitas pela equipe de Ramon Abatti Abel em campo.
O ofício deve ser enviado na segunda-feira, dia 6. Dois lances serão citados, além da exigência dos áudios do VAR.
O primeiro diz respeito a uma penalidade não marcada em cima do Gonzalo Tapia após Allan derrubar o jogador na área. A segunda quanto a ausência de um cartão para Andreas Pereira após uma dura entrada em Marcos Antonio.
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O lance que diz respeito a suposta penalidade, inclusive, surgiu em um momento no qual o Tricolor estava com uma vantagem de 2 a 0. Uma boa parte da revolta do São Paulo foi quanto a ausência da consulta da arbitragem de vídeo também, algo citado até mesmo por Carlos Belmonte em entrevista.
Eu acho que o Ilbert, que era o chefe do VAR hoje, não veio. Acho que ele faltou, não estava aí. Não dar o pênalti no Tapia quando o jogo estava 2 a 0 é inacreditável. Ele não chamou. O VAR está lá para o que? Acho que ele não estava lá. Depois, teve uma entrada no meio da canela do Marcos Antônio. E de novo o VAR não chama - disse o diretor de futebol.
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Casares conversou com presidência da CBF
Julio Casares se manifestou por meio de uma nota divulgada nas redes sociais e também conversou com membros da CBF após a partida. O São Paulo entende que foi extremamente prejudicado nas decisões.
Veja a nota oficial do São Paulo após polêmica
O São Paulo Futebol Clube manifesta profunda indignação com a arbitragem de Ramon Abatti Abel e com a atuação do árbitro de vídeo, Ilbert Estevam da Silva, na partida deste domingo (05), contra o Palmeiras, no MorumBIS, pelo Campeonato Brasileiro. Os erros cometidos em lances capitais tiveram influência direta no resultado do jogo e representam um grave prejuízo esportivo ao São Paulo FC.
O mais escandaloso equívoco foi a não marcação de um pênalti claro em Gonzalo Tapia, quando o time são-paulino já vencia o jogo por 2 a 0. Mesmo diante da evidência do lance, o árbitro de campo ignorou a infração, e o VAR, que deveria corrigir o erro, optou por se omitir, causando perplexidade a todos que acompanharam a partida.
Pouco tempo depois, o São Paulo também foi prejudicado por outra falta clara em Gonzalo Tapia em jogada que originou um gol do adversário — novamente sem qualquer intervenção da equipe de arbitragem.
Outros lances também passaram impunes: Gustavo Gómez atingiu Gonzalo Tapia com uma cotovelada e um pisão, em jogadas distintas, além do carrinho desproporcional de Raphael Veiga em Enzo, por trás, e da solada com o pé alto de Andreas Pereira em Marcos Antonio — passíveis de cartão vermelho, mas também ignorados pelo árbitro e pelo VAR.
O São Paulo Futebol Clube exige que a Comissão de Arbitragem da CBF adote medidas imediatas diante de mais uma atuação desastrosa da equipe de arbitragem, que compromete a credibilidade da competição e o trabalho realizado por jogadores, comissão técnica e diretoria.
Presidente Julio Casares
São Paulo Futebol Clube