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Pronto para estrear, Chavez recebe a 9 para ser o ‘chuta-chuta’ do Tricolor

Atacante argentino foi apresentado pelo São Paulo nesta quarta-feira e quer repetir os gols do amigo Calleri para convencer o clube paulista a comprá-lo após o fim do emprésitmo

(Foto: Maurício Rummens)
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O São Paulo, enfim, tem seu camisa 9 para esta temporada. Por mais que Andres Chavez deva ser utilizado mais como ponta esquerda, foi o argentino quem recebeu o número, livre desde a saída de Kieza em fevereiro. Apresentado nesta quarta-feira no Tricolor, o Comandante só pensa em marcar gols, tudo para convencer o clube paulista a comprá-lo no próximo ano.

- É um empréstimo com opção de compra e confio que as coisas acontecerão bem. é um futebol lindo para vir jogar. Vou tratar de fazer meu melhor para que o clube decida me comprar. Não sei se posso ser comparado ao Calleri, porque somos diferentes, mas ambos querem os gols. Quero jogar bem como ele e deixar uma marca para a torcida gostar de mim - avisou o gringo, que deve ficar no banco contra a Chapecoense, às 11h de domingo, no Morumbi.

Aos 25 anos, Chavez é profissional há cinco temporadas e tem 50 gols na carreira. Foram 38 no Banfield (ARG), onde começou a jogar, e mais 12 no Boca Juniors (ARG) que o emprestou ao São Paulo. Os números não são de um artilheiro, mas valorizados para quem costuma atuar mais aberto no ataque. E no Tricolor, que tem média de um gol por jogo no Campeonato Brasileiro, a ordem é chutar mais, como o Comandante mostra nos treinos.

'O apelido de Comandante foi dado no Boca por minha comemoração e por brincadeiras com o ex-presidente da Venezuela, o Hugo Chávez. Marcou e me deixa feliz'

- Minha característica é essa (risos), com potência. Chuto forte mesmo e tento tirar proveito disso.  (O de bicicleta, na terça-feira) Foi um lindo gol mesmo (risos). Fiquei contente e me deu confiança para treinar sempre com meu máximo. Tento colocar potência e sacrifício para ir adiante. Espero que faça isso também nos jogos oficiais - projetou o sexto reforço tricolor no meio do ano.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Chavez:

Falou com Centurión sobre uma possível saída para o Boca?

Tenho boa relação com Centurión. Falamos um pouco e sei dessa chance dele ir ao Boca. Obviamente disse que seria bom para ele, porque passei por lá, é o maior da Argentina. Ele poderá aproveitar muito e tem condições por tudo o que já mostrou aqui e no Racing. Se for, vai se dar bem.

​O que tem achado do Brasil?
Estou contente. Foi tudo muito rápido, de um dia para o outro. Só tinha visitado de férias. Estou feliz por estar em um grande clube e quero mostrar o que sei nesta oportunidade. A cidade é muito grande e bonita. Estou me adaptando. Aqui, os companheiros estão me acolhendo bem e o corpo técnico fez um esforço para que eu viesse. Fiquei feliz. 

Bauza ajudou a viabilizar sua contratação? Mas e se ele sair para a Argentina?
Sim, sim. Eu falei com ele de minha chegada e sei que fez um pouco de esforço para que eu chegasse. Isso me deixa muito feliz. Ele fez coisas muito grandes na Argentina e colaborou para me convencer. Desejo o melhor a ele. Se acontecer de sair, é porque fez bem as coisas. Agradeceria por estar com ele pouco tempo e aprender. Não é fácil dizer não à seleção, é uma oportunidade muito linda. Vou aproveitar e me adaptar a ele.

Está pronto para estrear?
Estou pronto. Vinha treinando e só parei três dias até começar aqui. Comentei que estou bem e já estou treinando com gana. Quem vai decidir se vou jogar é a comissão técnica.