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Presidente confirma que São Paulo vai continuar pagando Daniel Alves mensalmente mesmo após prisão

Acordo assinado antes da detenção impede que Tricolor rompa unilateralmente

Daniel Alves ficou de 2019 a 2021 no Tricolor, onde fez 95 jogos e marcou 10 gols (Foto: Fellipe Lucena/SPFC)
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O São Paulo vai continuar pagando o lateral-direito Daniel Alves mensalmente, mesmo após sua prisão na Espanha acusado de abuso sexual.

A informação foi confirmada pelo mandatário do Tricolor, Julio Casares, que explicou a obrigação do clube paulista em manter os pagamentos pelo fato do acordo trabalhista ter sido assinado antes da prisão do atleta.


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- Estamos fazendo um trabalho de reconstrução, São Paulo se recuperando. Não tem nada a ver porque era uma dívida do passado, não como atividade. Juridicamente não temos como suspender nada. Espero que ele comprove sua inocência na justiça, é ruim no futebol, na sociedade brasileira.

Daniel Alves está preso provisoriamente acusado de agressão sexual a uma mulher em uma boate de Barcelona no fim do ano passado.

O lateral-direito fatura R$ 472 mil por mês do Tricolor. As prestações pela rescisão contratual serão pagas por cinco anos. O jogador foi anunciado no dia 1º de agosto de 2019 pelo São Paulo. Pouco mais de dois anos depois, em setembro de 2021, as partes anunciaram o distrato. Dois meses depois, ele foi apresentado no Barcelona.

Em maio do ano passado, a relação entre o lateral-direito e o Tricolor sofreu um atrito. Na ocasião, o clube do Morumbi cogitou procesar Daniel Alves e romper o acordo estabelecido após declarações do jogador consideradas ofensivas à agremiação.

- Chegou no limite, entendeu? Essa é a real. Cheguei no meu limite. Durante as Olimpíadas comecei a pensar muito se eles estavam me fazendo bem. Quando começa a viver lindos momentos, em lugares diferentes, você começa a comparar a coisa boa, a coisa ruim. A abelha não tem tempo de ensinar para a mosca que mel é melhor do que merda - disse o lateral a um documentário da Fifa.

Na ocasião, o São Paulo emitiu uma nota onde reiterou que cumpriria o acordo de silêncio feito com seu ex-camisa 10 no distrato. Porém afirmou que 'ninguém é maior do que o clube'.

Em entrevista ao jornal 'O Estado de S. Paulo' na ocasião, Daniel Alves negou que sua intenção fosse a de ofender o Tricolor.

- Nunca quis ser maior que o clube. Quando eu falo do São Paulo, não falo do clube. Falo das pessoas que representam o São Paulo. E isso gera uma confusão. Infelizmente, as pessoas se destacam pelo caos que elas formam e não pelos exemplos que elas são. Assim, gera um pouco de desavença. Ninguém nunca tinha me perguntado qual era o contexto disso. As pessoas estão achando que o São Paulo é a merda e o Barcelona é o mel? Não, muito pelo contrário. A mosca nunca vai ser uma instituição. Ela é simplesmente a mosca, uma parte pequena da vida. Se as pessoas quiserem ir para o outro lado, elas vão. O sentido da frase é que não tenho tempo a perder tentando explicar para as pessoas o caminho a seguir.