Soberanos do Morumbi

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

São Paulo precisa encontrar uma maneira de ajudar Rojas a marcar

Meia-atacante equatoriano não possui a mesma capacidade de recomposição de Marcos Guilherme, antigo titular na sua posição, e sofreu na derrota para o Grêmio, nessa quinta

Joao Rojas não conseguiu ser eficiente na marcação do setor mais forte do Grêmio (LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA)
Escrito por

Logo em sua estreia, contra o Flamengo, na semana passada, Joao Rojas mostrou habilidade e deu assistência para o gol de Everton, indicando que pode mesmo ser uma boa alternativa ofensiva. Mas, na derrota por 2 a 1 para o Grêmio, nessa quinta-feira, em Porto Alegre, expôs que precisará de ajudar para marcar como fazia Marcos Guilherme, o antigo dono da posição.

É bom ponderar que o equatoriano encarou em Porto Alegre o setor mais forte de um dos times que é, indiscutivelmente, um dos melhores do Brasil. Ainda assim, o camisa 23 mal conseguiu segurar o avanço de Marcelo Oliveira, um lateral-esquerdo de características muito mais defensivas.

Everton teve uma atuação impecável, tanto que nem adiantou Arboleda se aproximar de Militão para dobrar a marcação nele. Uma solução seria dificultar que a bola chegasse ao atacante, e foi aí que Rojas não foi eficiente, também por falta de ajuda. Luan passou a transitar mais por ali, e o lado esquerdo do ataque gremista era o principal alvo dos passes de Maicon.

Para piorar, Hudson levou cartão com 22 minutos de jogo e teve de pensar duas vezes antes de dar combate ao longo de todo o resto da partida. Fatores que complicaram ainda mais a função defensiva de Rojas, que recuou sem conseguir uma marcação eficiente e acabou não subindo para ajudar em sua especialidade, no ataque. Ainda assim, foi ele que jogou a bola na área no gol de Diego Souza.

Entre as críticas que Marcos Guilherme recebia, nenhuma delas, com certeza, era por sua capacidade de marcar. O hoje jogador do Al Wehda, da Arábia Saudita, voltava tanto para ajudar na defesa que chegou a terminar partidas  como lateral sob o comando de Dorival Júnior. O técnico Diego Aguirre também aprovava seu empenho na função e, por isso, o utilizou ao máximo, para ter condições de ter um time ofensivo sem se abrir tanto.

Ao mesmo tempo, Aguirre indicou Rojas por sentir que, com ele, a equipe ganharia uma alternativa ofensiva pela direita para depender menos do lado esquerdo, que já conta com Everton e Reinaldo e é frequentemente ajudado por Nenê. A necessidade, agora, é encontrar uma forma para aproveitar todo esse potencial do equatoriano sem deixar o corredor aberto.

Pensando mais para frente, a preocupação aumenta. A partir da segunda semana de agosto, a lateral direita não será mais de Militão, vendido ao Porto, de Portugal, e tende a ser de Bruno Peres, que costuma ser muito mais ofensivo. A chave para equilibrar o time defensivamente pode ser um ajuste no posicionamento dos volantes. De qualquer forma, é fato que Aguirre precisa pensar nisso para não perder tantos pontos na luta pelo título brasileiro.