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Pivô da queda de Aidar, zagueiro do Tricolor deve atuar no São Bernardo

Prestes a estourar a idade para integrar as categorias de base do São Paulo, o defensor Iago Maidana tem acordo para jogar pelo time do ABC até o fim do Campeonato Paulista

Maidana vai para o São Bernardo como parte da contratação de Jean Carlos (Foto: Maurício Rummens/Fotoarena)
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Um dos pivôs da queda de Carlos Miguel Aidar da presidência do São Paulo, em outubro de 2015, o zagueiro Iago Maidana está muito perto de ter casa nova. O defensor já entrou em acordo com o São Bernardo para atuar na equipe profissional e aguarda apenas o envio de documentos do Tricolor para que o empréstimo até o fim do Campeonato Paulista seja assinado.

A negociação é parte da ida do meia Jean Carlos para o Morumbi em agosto. Na época, as tratativas foram conduzidas pelo então diretor-executivo Gustavo Oliveira, que deixou apalavrado com o presidente do Bernô, Thiago Ferreira, a inclusão de um ou dois garotos formados em Cotia para a disputa do Paulistão da próxima temporada.

Gustavo deixou o São Paulo em setembro e foi substituído por Marco Aurélio Cunha, que recebeu dirigentes do São Bernardo no CT da Barra Funda e assegurou que o acordo seria mantido. Após análise das opções do time sub-20 do Tricolor, Maidana foi escolhido. O zagueiro alternou momentos como titular e reserva e já completou 20 anos. Assim, não pode mais atuar na base.

Nesta semana, o Bernô já havia acertado também o empréstimo do atacante Patrick Vieira, que pertence ao Palmeiras. Em ambos os casos, o clube do ABC Paulista espera o retorno dos contratos assinados para anunciar os reforços. 

Maidana era observado pelo São Paulo quando defendia o Criciúma e Seleções de base, a pedido do então gerente-executivo de Cotia, Júnior Chávare. O dirigente deixou o clube para trabalhar no Grêmio e, em seguida, o Tricolor contratou o zagueiro. O problema é que o modelo do negócio fez desabar a já conturbada gestão de Carlos Miguel Aidar.

Nos planos de Chávare, o Tricolor pegaria Maidana por empréstimo do Criciúma com preço fixado em menos de R$ 500 mil ao fim do contrato. Aidar, porém, pagou R$ 2 milhões e somente após o defensor ser vendido para o modesto Monte Cristo, da Terceira Divisão. O procedimento foi denunciado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que multou os envolvidos.