Calleri durante treino do Tricolor no sábado, no CT da Barra Funda (Foto: Divulgação)
Enquanto Palmeiras e São Paulo colocarão um ponto final no histórico de confronto entre ambos, nesta temporada, com o jogo das 16h (de Brasília) deste domingo (15), pelo Campeonato Brasileiro, um atleta em especial estará no centro das atenções: Calleri. Não é à toa. O argentino é o pivô do momento de maior acirramento entre os históricos rivais, no ano.
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Nas oitavas de final da Copa do Brasil, Calleri sofreu pênalti em posição supostamente irregular no duelo na casa alviverde, que selou a eliminação dos mandantes para o Tricolor. A cobrança convertida de Luciano, que manteve o São Paulo vivo no mata-mata nacional, desencadeou muita reclamação por parte dos palmeirenses quanto à arbitragem do gaúcho Leandro Vuaden e do VAR.
Seja como for, o Tricolor se tornou uma pedra no sapato palmeirense, que vê o jogo deste domingo como uma chance de revanche pelo ocorrido. E Calleri concentra as atenções de ambos lados. Pelo são-paulino, fica a esperança de ver o argentino chutar de vez a má fase que parece lhe perseguir, desde aquele fatídico jogo.
Assim ele espera, até para poder enfim festejar 2022 como a melhor temporada de sua carreira. Caso deixe sua marca ante o rival, o camisa 9 tricolor comemorará o 23º gol na temporada, igualando a melhor marca até agora como jogador profissional de futebol.
Em 2015, Calleri fez 23 gols em 61 jogos com a camisa do Boca Juniors, logo quando subiu ao profissional. Desde então nunca mais repetiu a marca. Tem a chance agora, diante de um rival em que já marcou duas vezes no ano, na vitória por 3 a 1 no confronto de ida da final do Campeonato Paulista (o Palmeiras reverteu a vantagem com uma goleada por 4 a 0 no duelo de volta).
Mesmo sendo artilheiro do Tricolor no ano e no Brasileirão, Calleri busca ante o Palmeiras encerrar uma má fase que se acentuou com a perda na final da Copa Sul-Americana. Foram apenas três gols nos últimos 15 jogos. Nada melhor do que um adversário tradicional engasgado para recuperar o fôlego e a idolatria dos são-paulinos.
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