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Parceria por uso de estádios pode ser definitiva entre Palmeiras e São Paulo; entenda os detalhes

Ideia é que um use a casa do outro quando a sua estiver ocupada com eventos

Leila Pereira e Julio Casares estão próximos de ratificar parceria entre rivais (FOTO: Rafael Ribeiro/LANCE!)
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Palmeiras e São Paulo conversam nos bastidores para que o uso de seus estádios um pelo outro quando suas casas estiverem impossibilitadas de receber partidas seja algo definitivo e não apenas algo para esta temporada, segundo o LANCE! apurou.

As tratativas entre os rivais começou quando o Verdão procurou o Tricolor interessado em usar o Morumbi no clássico contra o Santos pela sexta rodada do Campeonato Paulista, dia 4 de fevereiro (sábado), às 18h30 (de Brasília).


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A informação foi revelada com exclusividade pelo L! e confirmada pela FPF (Federação Paulista de Futebol) no dia seguinte. A mudança foi ocasionada pela realização de um Carnaval corporativo no Allianz Parque no dia do jogo.

Segundo a reportagem apurou, o acordo acertado entre alviverdes e tricolores não envolve pagamentos de taxas além das habituais pré-estabelecidas.

Pela 'cortesia', o Palmeiras aceitou a proposta do São Paulo para usar o Allianz Parque entre os dias 10 e 18 de março, quando o Morumbi receberá seis shows da banda britânica de pop-rock Coldplay. Para estas datas estão previstas as realizações das quartas e semifinais do Paulistão.

FORTALECIMENTO DE LIGA E FUTEBOL PAULISTA?

O L! apurou o acordo que está costurado prevê que Palmeiras e São Paulo joguem sempre em Morumbi e Allianz Parque, respectivamente, quando suas casas sediarem eventos.

Dirigentes ouvidos pela reportagem apontam que o acerto é visto como um passo importante para fortalecimento institucional das agremiações. Como pano de fundo, a aliança entre Leila Pereira e Julio Casares , mandatários dos rivais, é encarado como uma simbologia.

- Envolve uma série de fatores, mostrar que há unidade entre os clubes em um momento crucial, de implantação da Liga de Clubes (Libra), de uma Federação forte e coesa - disse uma fonte da cúpula são-paulina.

Palmeiras e Santos jogam no Morumbi vazio, em 2020 (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)


TREINADORES APROVAM, PM NEM TANTO

Apesar de não ter se manifestado publicamente sobre o assunto, teria sido Abel Ferreira quem pediu o uso do Morumbi, por aprovar as condições do gramado da casa tricolor.

Do outro lado, Rogério Ceni elogiou a medida e disse não ver problemas em atuar no estádio de um rival.

- Sem problemas. Se for necessário, eles sempre nos recebem extremamente bem. A única coisa é que nós estranhamos um pouco o campo sintético. O Palmeiras está acostumado a jogar lá. Assim como o São Paulo já cedeu o mando de jogo para o Palmeiras, precisa ter que existir uma boa relação entre os clubes e os presidentes. Ela deve prevalecer para o bem do futebol paulista.

Acima de tudo, nos bastidores, o acerto entre as diretórias é considerado prático, já que o Pacaembu, tradicional palco neutro do futebol paulistano, está fechado para obras desde sua privatização, sem data prevista para a reinauguração.

O Canindé, estádio da Portuguesa, já está 'cedido' ao Santos em acordo assinado entre as diretorias. E há um consenso de que a Arena Barueri, usual alternativa para situação como essa, não oferece boas condições de estrutura.

Palmeiras e Santos se enfrentaram no Morumbi em 23 de agosto de 2020, pelo Campeonato Brasileiro daquele ano, com vitória do Verdão por 2 a 1, mas a partida, disputada durante a pandemia de Covid-19, não teve presença de público.

E esse é o motivo pelo qual a Polícia Militar está em alerta e se mostra receosa. Os dois estádios são cercados de sedes de torcidas organizadas respectivas. Há também o receio de vandalismo. Por isso, o efetivo habitual dos jogos deverá ser reforçado.

Mas no caso do São Paulo, a cautela é até mesmo interna, já que para jogar no Allianz Parque no Paulistão, primeiro o clube tem de se classificar ao mata-mata. Depois torcer para não encarar justamente o Palmeiras nas fases citadas, já que não faria sentido encarar o dono da casa como mandante, o que forçaria a busca por um estádio fora da Capital.

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