O São Paulo encontrou uma peça vital nesta temporada: Marcos Antonio. Motor do meio-campo, o volante evidencia dois cenários distintos, um Tricolor reforçado com ele em campo e outro que perde rendimento quando está ausente. Mas o que explica essa diferença tão nítida de comportamento? O Lance! explica.
Primeiro, os números. De acordo com dados do Sofascore, com Marcos Antonio em campo o time disputou 39 partidas, alcançou aproveitamento de 56,4% e média de 1,2 gol por jogo. Sem o volante, em 22 confrontos, o aproveitamento cai para 39,4%, com 1,1 gol por partida. A eficiência ofensiva também sofre impacto. O São Paulo precisa de 9,6 finalizações para marcar quando ele atua, contra 12,3 nas partidas em que o meio-campista não está presente.
As características do jogador ajudam a entender o porquê. Marcos Antonio recebe sob pressão, gira com rapidez e dá sequência à posse com passes verticais que aceleram a construção. Funciona como elo entre o meio-campo e o ataque, aproximando setores.
➡️Tudo sobre o Tricolor agora no WhatsApp. Siga o nosso novo canal Lance! São Paulo
É um meio-campista completo. Lida bem com a marcação adversária, participa da saída de bola e organiza a equipe na zona central. Além disso, é um jogador que consegue se posicionar de forma inteligente, encurta espaços sem a bola e sustenta o ritmo com ela, fatores que o tornam peça fundamental na ligação do São Paulo. No elenco atual, ninguém oferece o mesmo conjunto de recursos.
Marcos Antonio enfrenta problema no departamento médico
Marcos Antonio desfalcou o Tricolor na última rodada, contra o Bragantino, após ser detectado com uma lesão muscular na coxa. Ainda sem prazo para retornar, o time terá uma semana sem jogos por conta da Data Fifa. O São Paulo volta a campo no dia 20 de novembro, contra o Corinthians, na Neo Química Arena.
Inclusive, o jogador chegou a entrar no radar de Carlo Ancelotti e pintou na última pré-lista de convocados para a Seleção Brasileira.
