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Muricy e Ceni voltam? E Diniz? Casares revela planos no São Paulo

Em entrevista ao "Canal do Nicola", na última sexta-feira, o candidato à presidência do Tricolor disse ter quase certeza de que Muricy fará parte da coordenação técnica do clube

Se depender de Julio Casares, essa dupla estará junta no São Paulo em 2021 (Foto: Divulgação/São Paulo FC)
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A corrida eleitoral no São Paulo já começou há algum tempo e aos poucos os personagens estão assumindo seus postos de forma gradual. Julio Casares já garantiu sua candidatura à presidência do clube e faz planos para caso seja eleito para exercer o cargo a partir do ano que vem. Um deles é a volta de Muricy Ramalho em um cargo de coordenação, além da manutenção de Diniz.

Em entrevista ao "Canal do Nicola", na última sexta-feira, Casares falou de diversos assuntos relacionados ao que pretende levar ao Tricolor se chegar ao principal posto no clube e não escondeu o desejo e o otimismo em contar com o retorno de Muricy, técnico multicampeão defendendo as cores são-paulinas e atualmente comentarista do Grupo Globo. Para o candidato, apesar de isso não ter sido tratado formalmente, há quase certeza de que essa volta acontecerá.

- O Muricy, além de ser um amigo pessoal, é um profissional de maior qualidade, que eu tenho o maior respeito. Quem não gostaria de ter o Muricy? Eu acho bem possível, é claro que nós precisamos conversar, nunca falamos a respeito disso, não é o momento, mas eu vejo com bons olhos. Eu tenho quase convicção de que o Muricy integrará o nosso time de coordenação técnica e acho que o Muricy, no momento oportuno, nós vamos conversar, até porque, hoje, ele é um cronista importante, quero saber as prioridades dele. Isso é uma coisa que precisa se discutir objetivamente, mas não tenha dúvida que ele faz parte da nossa agenda - declarou.

Casares também falou sobre uma possível volta de Rogério Ceni ao São Paulo. Para o candidato à presidência, clube e ídolo queimaram etapas quando entraram em acordo para que o ex-goleiro fosse o novo técnico tricolor, em 2017. Em meados do mesmo ano, ele foi demitido e acabou seguindo carreira no Fortaleza. Algo que até o fez relembrar a trajetória de Muricy Ramalho.

- É um grande amigo, é um grande são-paulino, é um ídolo, etc... Ele está fazendo um grande trabalho no Fortaleza, acho que quando ele chegou no São Paulo, houve uma precipitação dele e da diretoria em contrata-lo, queimaram etapas... Veja bem, o Muricy foi um grande técnico, foi auxiliar do Telê, teve um caminho e o Rogério retomou esse caminho no Fortaleza, está fazendo um grande trabalho e realmente pode voltar um dia - avaliou.

Mas esse dia, na cabeça de Casares, não deve ser a partir de quando assumir o cargo de presidente, caso vença as eleições. Para ele, o momento é de dar continuidade ao trabalho de Fernando Diniz, que tem caído nas graças de toda a coletividade são-paulina, especialmente a torcida, cada vez mais adepta ao "Dinizismo", como é chamado o método de trabalho do atual treinador tricolor.

- O momento é do Fernando Diniz. O Fernando Diniz vai ter toda a tranquilidade, toda a longevidade no que depender de todos nós. Claro que o futebol é dinâmico, às vezes tem um problema, etc, mas o Fernando Diniz eu gosto muito da convicção dele, da filosofia dele, da seriedade dele, e nós vamos apoiá-lo muito. Fernando Diniz vai dar continuidade ao trabalho - concluiu.

As eleições no São Paulo estavam previstas para acontecer no mês de novembro, no entanto, devido à pandemia de coronavírus, pode ser adiada para dezembro ou data posterior. Apesar de ainda não ter revelado se irá ou não candidato, Marco Aurélio Cunha, que deixou a CBF recentemente, desponta como principal adversário de Julio Casares para o pleito.