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Bi mundial e expulso após denúncia, Pimenta concorrerá com Leco no SP

José Eduardo Mesquita Pimenta, mandatário do São Paulo entre 1990 e 1994, lançou candidatura à presidência do clube do Morumbi nesta sexta-feira

(Foto: Divulgação)
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A corrida eleitoral no São Paulo se intensificou. Na última quinta-feira, grupos de oposição entraram em acordo sobre um representante para o pleito de abril e, nesta sexta, foi anunciada a candidatura de José Eduardo Mesquita Pimenta. O cartola já foi presidente do clube, em vitoriosos mandatos entre 1990 e 1994, mas acabou expulso do quadro de sócios anos depois devido a denúncias.

- Decidi me candidatar à presidência porque precisamos levar o clube a um novo patamar de gestão. Quero unir a instituição para esse caminho. Serei um candidato de convergência de ideias. O novo estatuto é um marco e aplicá-lo corretamente será minha linha de conduta. Fico extremamente honrado em liderar uma candidatura que agrega várias alas políticas em busca do melhor para o São Paulo: uma gestão moderna, profissional, transparente e vitoriosa. Precisamos voltar a ser protagonistas novamente, conquistando os títulos e as glórias que sempre foram a marca do clube - projetou Pimenta.

Em seus mandatos na década de 1990, conduziu o Tricolor às conquistas do das Copas Libertadores de 1992 e 1993, dos Mundiais de 1992 e 1993, do Campeonato Brasileiro de 1991, dos Paulistas de 1991 e 1992, das Recopas Sul-americanas de 1992 e 1993, da Conmebol de 1994 e da Supercopa Sul-Americana de 1993. 

Em 94, um mês antes do fim de sua gestão, se afastou para ser secretário municipal de Esportes de São Paulo. Em seguida, foi alvo de denúncias de corrupção no clube do Morumbi: as acusações eram sobre recebimento de propina nas vendas de Leonardo para o Valencia (ESP) e de Mario Tilico para o Logroñes (ESP) - a segunda transação nunca se concretizou.

O caso foi analisado pelo clube e o atual presidente do conselho consultivo do Tricolor acabou expulso do quadro de sócios - no ano passado, o mesmo aconteceu com Carlos Miguel Aidar e Ataíde Gil Guerreiro, que brigaram após denúncias de corrupção na gestão do primeiro, que renunciou à presidência em outubro de 2015. Anos mais tarde da expulsão, Pimenta apresentou laudo da Unicamp para provar adulteração nas provas que o incriminaram e foi readmitido. Posteriormente, se elegeu conselheiro.

Desde então, o São Paulo é gerido por Carlos Augusto de Barros e Silva, que agora corre para ser reeleito. A situação ainda tem outro candidato: Roberto Natel, que era vice geral de Leco, mas decidiu tentar a sorte no pleito. Antes de Pimenta, a oposição tentou promover José Roberto Ópice Blum a candidato, mas o presidente do comitê de ética do Tricolor não aceitou.