Escrito por Lance!
Com os reforços James Rodríguez e Lucas Moura devidamente apresentados, fizemos um balanço da atuação do São Paulo na janela de transferências do meio do ano, encerrada na última quarta-feira (2). Perguntamos para os jornalistas do Lance!: essa foi a maior janela da história do São Paulo?
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Além dos dois jogadores de nível mundial, consideramos também como reforço o atacante Alexandre Pato, que foi contratado em maio, mas só entrou em campo pelo Tricolor no início de julho.
Outro atacante, Erick, do Ceará, que tem um pré-contrato assinado para defender o São Paulo a partir de janeiro de 2024, não foi considerado na análise, já que não pode atuar de imediato na equipe de Dorival Júnior. Veja a seguir as opiniões da redação do Lance!:
Alexandre Guariglia - repórter:
- Talvez seja a maior em termos de nome de impacto mundial, mas em termos de resultado não dá para saber ainda. Por isso fico com a de 2004, quando chegou o trio Danilo, Fabão e Grafite, que praticamente um ano depois estava na base que venceu Libertadores e Mundial.
Cayo Pereira - editor:
- Sim. Acredito que as contratações feitas pelo São Paulo coloquem o clube em uma prateleira acima do que estava no início da temporada. Além de tudo, Dorival é um grande treinador e sabe como utilizar as peças, principalmente craques como James e Lucas Moura.
João Marcos - repórter:
- Impossível dizer. Há tempos a grife por si só não faz diferença no futebo. Quem vai indicar se a janela foi boa ou não é o resultado que esses jogadores vão entregar para o São Paulo ao longo do tempo. E resultado, neste caso, não tem relação com títulos, mas com desempenho. Em 2019, o São Paulo contratou Daniel Alves e Juanfran na janela de meio de ano, e o resultado todos sabemos: o primeiro virou dívida e o segundo não deixou saudades.
Matheus Guimarães - repórter:
- Muito provavelmente, nas épocas gloriosas do São Paulo, que eu nem era nascido, o clube deve ter feito janelas melhores. No entanto, se levarmos em consideração os últimos anos, que o Tricolor fez contratações abaixo das expectativas, podemos considerar, sim, que foram grandes transações. Tenho ressalvas ao Alexandre Pato, mas James e Lucas Moura mudam o patamar do time.
Tadeu Rocha - editor:
- É difícil qualificar em termos de melhor ou pior. Em um primeiro momento, sim, é melhor. Os nomes que chegam podem ajudar o clube tanto dentro, quanto fora de campo. Resultados, vendas de camisas, marketing, etc. A matemática se mostra positiva, mas tudo vai depender se irão corresponder a expectativa.