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Lugano lembra estratégia usada para parar Crouch no Mundial de 2005

Com reprise do jogo na TV, ex-zagueiro do São Paulo contou qual foi a maneira que a zaga encontrou para impedir centroavante de mais de 2 metros de altura de fazer gols

Reprise da partida passou neste domingo e movimentou as redes sociais (Foto: Kimimasa Mayama)
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O torcedor são-paulino lembrou, neste domingo, de uma data muito importante em sua história: a conquista do Mundial de Clubes de 2005, em cima do Liverpool. O zagueiro Lugano, que estava em campo naquele dia e hoje é diretor de relações institucionais do clube, relembrou a partida e contou como funcionou a barreira para impedir que Peter Crouch e companhia estufassem as redes de Rogério Ceni.

- O Liverpool se caracterizava como um time muito direto, dois, três toques na bola, e já estava com a bola na área. Morientes era um grande cabeceador, mas depois, quando ingressou Peter Crouch... Eu acho que ele foi o jogador mais alto que já jogou na história do futebol. Media 2,09 metros (nota da redação: o jogador, na verdade, tem 2,01m). Eu chegava no cotovelo dele, eu com 1,89. Era impossível tirar a bola da cabeça dele, impossível – iniciou o uruguaio.

Ele, então, contou a estratégia utilizada por ele e seus companheiras na tentativa de impedir gols do adversário, contando um pouco com a sorte também.

- A única chance era você tirar ele da área, quanto mais longe da área, melhor, porque a primeira bola normalmente você vai perder e obviamente quem tomava essa decisão era eu, último homem, que, mais que jogar, é observar onde estão posicionados meus companheiros e antecipar a jogada. Com muita concentração, e um pouco de sorte também, conseguimos fazer que, muitas vezes que eles entravam na área, que estivessem em impedimento. Obviamente algumas foram muito próximas, com poucos centímetros, mas era a única maneira de tirar Peter Crouch, tirar Morientes, tirar Kewell de dentro da área, porque eram jogadores de muita estrutura física e era o que tínhamos para tentar afastar o perigo – finalizou.

O assunto veio à tona porque o domingo foi do São Paulo, por assim dizer. Com a paralisação das competições por conta do coronavírus, a Band e a Globo resolveram transmitir as finais do Paulista de 1998 e do Mundial de 2005, respectivamente. O São Paulo, aliás, aproveitou o momento para movimentar as redes sociais com pré e pós-jogo, com grande participação dos torcedores.