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Lugano encara pressão interna, mas Ceni e elenco apoiam renovação

Ídolo uruguaio tem contrato até dia 30 e o presidente Leco enfrenta pressão política contra sua permanência, mas colegas e técnico enaltecem capacidade de liderança para ele ficar

Érico Leonan / saopaulofc
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O presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, têm uma questão difícil de lidar e, por isso, deve decidir até o limite, no dia 30: o fim do contrato de Diego Lugano. O dirigente enfrenta resistência interna de seus aliados políticos para renovar o contrato do uruguaio. Mas todos os jogadores e Rogério Ceni sempre deixam claro que seria importante a permanência dele no São Paulo.

Internamente, de conselheiros, Leco ouve mais reprovação do que aprovação à permanência do camisa 5, mesmo que seja apenas até o fim do ano. Não à toa, já disse publicamente que considera o defensor um jogador caro, embora admita que tenha nos planos uma partida de despedida no fim do ano para o campeão brasileiro, da Libertadores e mundial pelo clube.

O que pesa contra Lugano é sua frequência em campo - atuou apenas oito vezes nesta temporada. Mas ele, aos 36 anos, já deixou claro que não pretende se aposentar já. E, em meio a essa indefinição, absolutamente todos os jogadores questionados ressaltam a sua importância interna no grupo. Ceni é ainda mais firme nesse aspecto.

- O Lugano é importantíssimo para nós como liderança. Ele jogou oito jogos no ano, mas todos como capitão, por respeito e experiência que ele tem e causa perante os outros. É sempre bacana um ídolo do tamanho dele, talvez o último construído no passado, ainda jogar no São Paulo. Independentemente do número de jogos que ele faça, o clube tem muito a ganhar com sua presença até o fim do ano. A diretoria que fale. Mas, como companheiro e treinador, não sei se ele vai se aposentar, mas acho bacana encerrar o ano de trabalho com grande jogo, festivo, bacana. Ele é merecedor - defendeu o treinador.

- Ele é, provavelmente, o último campeão mundial a jogar pelo São Paulo até uma nova geração ganhar. Falo como alguém de fora. É possível e seria bacana ele estar aqui, não só pelo futebol. Mas não é uma decisão fácil nem simples. Mas vai chegando a hora de tomar essa decisão, até para projetar se precisaremos de um novo zagueiro - continuou Ceni.

Apesar de o fim do contrato estar se aproximando, Leco não tem pressa. E avalia que nem pode. Precisa encontrar um equilíbrio entre a resistência de seus aliados políticos e o desejo do elenco e, principalmente, Rogério Ceni. A definição do caso deve ocorrer bem próxima do dia 30.

Até lá, facilitaria a quem defende a permanência de Lugano que ele atuasse mais vezes - não entra em campo desde a vitória por 2 a 0 sobre o Avaí, no último dia 22. Em relação a isso, Ceni é sincero: só vê o uruguaio atuando na sobra em um esquema com três zagueiros, e Maicon está melhor na função.

- Não é titular por opção minha. Gosto dele na sobra, como o Maicon, e não posso expor o Lugano no um contra um contra o Neilton, por exemplo. Não escalo tanto o Lugano porque tem um cara de muita qualidade que joga na mesma posição que ele, na minha opinião, que é o Maicon. Por isso, coloco o Militão, por exemplo, que é leve e rápido para ir no um contra um. Mas, provavelmente, em breve, o Lugano vai jogar - prometeu o técnico.