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Jardine muda peças, mas São Paulo persiste nos mesmos erros

Técnico coloca Hernanes de segundo volante e deixa Nenê responsável pela armação do time. Ideia não surte efeito e o São Paulo perde outra partida no Campeonato Paulista 

Hernanes jogou de segundo volante para dar mobilidade ao time. A mudança não surtiu efeito (EDUARDO CARMIM PHOTO PREMIUM)
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Precisando reverter a derrota, por 2 a 0, para o Talleres na Copa Libertadores, o técnico André Jardine usou o jogo deste sábado, contra a Ponte Preta, como um teste para a decisão da próxima quarta. Ciente da necessidade de atacar seu adversário, o comandante do São Paulo optou em recuar Hernanes como segundo volante e deixar Nenê como o único armador no meio de campo. A ideia era dar mais versatilidade ao time. Em campo, não houve novidades. O Tricolor, mais uma vez, foi apático, lento e não criou quase nada no ataque.

Minutos antes da bola rolar no Moisés Lucarelli, André Jardine afirmou que escalou sete titulares (Tiago Volpi, Bruno Alves, Arboleda, Reinaldo, Hernanes, Nenê e Everton) para fazer alguns testes na equipe, já pensando no Talleres. A linha de raciocínio do treinador era ter uma postura ofensiva para conseguir uma boa vitória em Campinas. Mais uma vez, as projeções do comandante ficaram apenas no campo das ideias e o rendimento do time em campo foi muito abaixo do esperado, lembrando outras partidas desta temporada.

O que se viu foi um time completamente estático. Jogando ao lado de Willian Farias, na posição que costuma ser exercida por Hudson, Hernanes iniciava as jogadas do São Paulo. Rodava a bola, a distribuía aos laterais e a Nenê, mas dali em diante nada acontecia. É bem verdade que a atuação da Ponte Preta, retraída em seu campo de defesa, dificultou a vida do Tricolor, mas nada que justificasse terminar o primeiro tempo sem ter dado nem um chute sequer em direção ao gol.

No segundo tempo, Jardine manteve a escalação inicial e o time seguiu apático. Não houve triangulação, não houve chutes de fora da área, não houve princípio de reação. Como se não bastasse tantos erros, a aproximação entre os jogadores também foi notada. Sem opção de passe, os pontas Everton e Antony eram obrigados a tocar para trás. O centroavante Gonzalo Carneiro correu, correu e correu e não teve chance de fazer nada, visto que a bola não chegou ao ataque. A atuação do São Paulo foi um show de horrores em todos os aspectos imagináveis.

Na próxima quarta, no Morumbi, o Talleres entrará em campo com uma vantagem de dois gols perante o Tricolor. A postura dos argentinos deve ser a mesma da Ponte Preta na noite deste sábado. Tudo leva a crer que será um jogo de ataque contra defesa, com muitos espaços para os hermanos correrem no contra-ataque. A situação é muito delicada. Prestes a decidir sua permanência na Copa Libertadores e tentar evitar um vexame histórico, o São Paulo não dá mostras de melhora.

Os próximos dias serão decisivos para o clube do Morumbi. O técnico André Jardine precisa tirar uma carta da manga para fazer a equipe render ofensivamente e reverter o resultado negativo em Córdoba. Até agora, mesmo com alguns lampejos de Hernanes, o time não demonstrou resultado. É preocupante.