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Fisiologista do São Paulo diz que será preciso ter um mês de treinos

Clube já está preparado para testar os jogadores e a comissão técnica e iniciar as atividades no CT da Barra Funda. Quando for preciso concentrar o grupo, Tricolor irá para Cotia

Luis Fernando de Barros é fisiologista do São Paulo desde janeiro - FOTO: Rubens Chiri/saopaulofc.net
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O São Paulo segue aguardando o aval das autoridades e da Federação Paulista de Futebol para receber seus jogadores no CT da Barra Funda. O primeiro passo será aplicar testes da COVID-19 e, posteriormente, retomar os treinos no campo, ainda com certo distanciamento. Depois, de acordo com o protocolo médico criado para o reinício do Paulistão, será preciso iniciar um período de concentração, para o qual está sendo preparado o CT de Cotia. De acordo com Luis Fernando de Barros, fisiologista do clube, será necessário um mês de trabalhos até a recomeço das partidas.

- Na Alemanha, estamos vendo os atletas voltando e existindo um número maior de lesões. É uma preocupação. A gente acredita que um mês seja o período ideal, até para que exista uma equalização em relação aos clubes que já voltaram, até porque daqui a pouco teremos um campeonato em que todos vão se enfrentar (o Brasileirão). Os clubes que não estão treinando estão em desvantagem - disse o médico, à rádio Transamérica.

- Certamente os times que estão treinando há mais tempo largarão na frente. Os times paulistas, respeitando toda a situação colocada, acabaram ficando para trás. A única maneira de equalizar isso seria dar um período muito longo para a gente treinar antes de iniciar os jogos. Quando os jogos recomeçam, você passa a praticamente só recuperar o atleta de um jogo para o outro - emendou.

A preocupação com a nova temporada é causada por diversos fatores. Em primeiro lugar, está o largo período de inatividade, consideravelmente maior do que nas férias do fim do ano. Depois, vem a percepção de que os jogos serão realizados em intervalos curtos de tempo para que o calendário possa ser executado.

- Estamos diante de uma situação que não tem nenhum precedente. Tudo que está se fazendo é baseado em bom senso, em ciência, mas a gente não tem certeza de como os atletas vão reagir no retorno aos treinamentos. Temos que tomar muito cuidado, é para isso que a gente está se planejando.

- A ciência diz que são precisas 72 horas para o atleta estar minimamente recuperado entre um jogo e outro, existem vários indicadores fisiológicos que indicam isso, pensando principalmente em diminuição do risco de lesões. Diminuir isso para um período próximo de 48 horas certamente expõe os atletas a um risco maior de lesão. Aumentar o número de substituições certamente já é uma medida pensando neste fato. É uma maneira de minimizar isso, mas não é o ideal - completou Luis Fernando.