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Estatísticas comprovam: Cícero pouco passa, desarma, dribla ou finaliza

Números do meio-campista no Campeonato Brasileiro justificam críticas da torcida e busca da diretoria por nomes na sua função; Petros assina na segunda e deve ficar no seu lugar

(Foto: Igor Amorim/saopaulofc.net)
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Nesse momento de crise do São Paulo, um dos principais focos de críticas da torcida é Cícero, inclusive para questionar Rogério Ceni. O argumento dos que o contestam é de que ele pouco participa das partidas. Segundos os números do Footstats neste Campeonato Brasileiro, quem diz isso tem razão.

Escalado ao lado de Jucilei, no centro do meio-campo no 3-4-3 montado por Ceni, o camisa 8, em oito jogos, executou cinco desarmes certos (é o décimo do time no quesito) e dois errados (é o terceiro da equipe). Na prática, tenta muito menos essa jogada importante do setor do que o colega: Jucilei aplicou 23 desarmes certos e quatro errados, sendo líder e vice-líder, respectivamente, do Tricolor nesses fundamentos no torneio.

Mesmo com a pequena participação defensiva, com média de menos de uma tentativa de desarme por jogo, Cícero, de 32 anos, consegue ser o segundo jogador do clube com mais cartões amarelos na liga nacional. Foram dois, abaixo somente das três advertências que o zagueiro Rodrigo Caio recebeu até agora.

Cícero não compensa esses números na missão de ser uma espécie de motor do time. Nesses oito jogos, deu 281 passes certos (é o terceiro do time, mas bem abaixo dos 442 de Jucilei e dos 356 de Junior Tavares) e 26 errados (quarto da equipe, muito longe dos 57 de Pratto e Junior Tavares e dos 42 de Marcinho). E também não aprofunda o jogo, já que tem 13 lançamentos certos (é o quarto do time) e nove lançamentos errados (oitavo).

As ações ofensivas são ainda mais baixas. Cícero arriscou apenas um drible no Brasileiro (e acertou) e errou todos os quatro cruzamentos (décimo do time no quesito) e as seis finalizações (terceiro) que tentou em oito partidas. E deu somente quatro passes para finalizações, com nenhuma virando gol - na prática, cria uma chance a cada dois jogos.

Rogério Ceni pediu a contratação de Cícero, com quem foi campeão da Copa Sul-Americana enquanto ele era goleiro, em 2012. O meio-campista chegou do Fluminense e tem contrato até o fim de 2018. Costuma receber elogios do técnico, passando sem crise pelo acesso de fúria do treinador nos vestiários do Morumbi no qual um quadro atingiu o jogador acidentalmente, há dois meses.

Mas Cícero, sacado no intervalo da derrota para o Atlético-PR, na quarta-feira, já tem substituto: Petros, que assina contrato com o clube na segunda. Consequência da fraca temporada do camisa 8, com quatro gols em 30 jogos: três na vitória por 4 a 2 sobre o PSTC, do Paraná, na Copa do Brasil, e outro no jogo seguinte, no triunfo por 4 a 1 sobre o Santo André, pelo Paulistão - as partidas ocorreram nos dias 1 e 5 de março, respectivamente.