Soberanos do Morumbi

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Espírito de Libertadores e jogo bonito: Tricolor vai confiante ao Choque-Rei

Rodrigo Caio exalta o estilo do São Paulo de Rogério Ceni, pede concentração para evitar força do Palmeiras nas bolas paradas e pede para time não deixar o embalo cair

(Foto: Maurício Rummens/Fotoarena/Lancepress!)
Escrito por

Rodrigo Caio, no fim de 2016, não hesitou em dizer que faltara comprometimento ao elenco do São Paulo ao longo da temporada. Cria de Cotia e torcedor do clube, o zagueiro agora troca o insatisfação pelo orgulho. Vê os companheiros com espírito de Libertadores e o estilo de jogo de Rogério Ceni como empolgante para a torcida. E, aliando essas duas características, espera vencer o Palmeiras às 16h deste sábado, no Allianz Parque.

- Temos um estilo agressivo de jogar e não vamos mudar porque é um clássico. Fizemos contra o Santos (3 a 1) e também podemos fazer contra o Palmeiras. E vamos trabalhar para que venha uma vitória. Hoje falo que nosso comprometimento mudou muito, não só pelas vitórias. O comportamento é de encarar os jogos como finais. E viemos de uma preparação muito boa que nos deixou com perspectivas melhores. A pegada de Libertadores do ano passado voltou. A cara da equipe é totalmente diferente, a gente está feliz com isso e a torcida também, tanto é que comparece e tem gosto de nos ver jogar - disse.


O Choque-Rei de sábado é válido pela oitava rodada do Campeonato Paulista. O Tricolor é líder do Grupo B com 14 pontos, tem a classificação nas mãos e não perde há nove partidas. Em 2017, o time sofreu apenas uma derrota, na primeira rodada do Estadual, para o Osasco Audax. Um ritmo que deixa os jogadores animados, mas que é colocado em risco por um clássico.

- Temos essa consciência. E quando entramos em um, sempre pensamos em vencer. As vitórias nos dão confiança para seguir com um plano de jogo bem feito, com cada um sabendo o que fazer dentro de campo. A qualidade deles exige cuidado, concentração e foco, como temos feito em todos os jogos. Isso é o que pode fazer a diferença para estarmos em um dia feliz. Precisamos manter nossa confiança. Nada pode atrapalhar nossa caminhada - projetou, antes de destacar mais uma vez a força do São Paulo: 

- Os times paulistas se reforçaram muito bem, têm excelentes jogadores, mas fico mais feliz com a forma que minha equipe vem jogando, de forma agressiva, com domínio e controle. Temos muita confiança no trabalho do Rogério e estamos desempenhando bem no campo. Estamos preparados para jogar contra qualquer equipe. Temos que respeitar o campeão do ano passado, mas entramos com força e confiante grandes para vencer qualquer time.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Rodrigo Caio:

Como encarar Borja, que na Libertadores fez quatro gols em dois jogos contra o São Paulo pelo Atlético Nacional (COL)?

Enfrentei ele também na Olimpíada e agora de novo no amistoso (da Seleção Brasileira) com a Colômbia. E conheço muito bem a forma que ele joga, tem muita qualidade. Teremos muita atenção com ele, assim como eles terão com o Pratto. Estamos preparados para tentar anular o Borja da melhor forma.

O estilo do São Paulo é único no Brasil atualmente?
Eu assisto muitos jogos, principalmente do futebol brasileiro, e é difícil ver um time que ataque bastante, que sempre quer a bola, toca e procura sempre o gol. Os jogos são mais amarrados, por uma bola na área, uma dividida. Então fico feliz por isso, que o trabalho da pré-temporada está aparecendo em campo. É uma satisfação para nós e para o treinador. Fazemos o trabalho para ganhar convencendo, que é o que o Rogério pede. Temos que merecer ganhar.

É um jogo para mostrar que a defesa está mais segura?
É um jogo para a gente mostrar a força do time. Quando fazemos os gols, começa lá de trás, porque temos tranquilidade de sair tocando e construindo a jogada. Quando não tomamos, é porque começa lá na frente, com os atacantes marcando até chegar ao goleiro. Cometemos falhas individuais e por isso conversamos bastante um com o outro para corrigir isso. Amanhã vamos entrar mais concentrados para evitar isso, mas se levarmos um gol temos a confiança de que temos força para fazer mais. Isso não tira nossa paciência. O importante é propor o jogo para tentar vencer.

Como está o processo de renovação?
Nenhuma novidade, ainda está tudo sendo conversado pelo meu empresário e o São Paulo. No momento o pensamento é só no clássico.