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Entre o céu e o inferno, Luis Fabiano encerra trajetória no São Paulo

Atacante conquistou a idolatria da torcida com gols, mas ficou sem títulos, também por conta das circunstâncias. Neste sábado, contra o Figueirense, se despede do Morumbi

Luis Fabiano brinca durante treino do São Paulo (Foto: Ari Ferreira/Lancepress!)
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Luis Fabiano falhou. Voltou ao São Paulo em 2011 decidido a tornar-se o maior artilheiro da história do clube e ganhar uma Libertadores ou um Brasileiro. Não vai acontecer, pois o Fabuloso fará neste sábado, às 17h, contra o Figueirense, seu último jogo pelo clube no Morumbi e possivelmente o último no geral. Mas a frustração pode ser amenizada pelas circunstâncias, das quais ele foi vítima.

Fabuloso teve passagem breve em 2000 e voltou em 2001, quando foi campeão do Torneio Rio-São Paulo. O único título da segunda passagem, que durou até 2004, mas poderia ter sido diferente não fosse o regulamento do Brasileiro-2002.

Aquele foi o último ano com sistema de mata-mata. O Tricolor liderou a primeira fase com folga, mas caiu nas quartas de final para o Santos de Diego e Robinho. Luis terminou como artilheiro:19 gols.


Vendido ao Porto (POR), Fabuloso partiu em 2004. E no ano seguinte o Tricolor entrou em fase de glória, com Libertadores, Mundial e três Brasileiros. Poderia ser azar, mas na Europa ele ganhou títulos, afastando a imagem de perdedor.

Outro rótulo injusto que lhe deram foi o de não marcar em jogos grandes. No entanto, o artilheiro de 211 gols pelo São Paulo fez do rival Corinthians uma de suas vítimas prediletas, com dez gols. Só fez mais no Vasco, 12 vezes.

– É um rival que vive um momento mágico, mas sempre fiz minha parte. Deixei minha marca do “parado na esquina”, que o torcedor gosta e ficará sempre – lembrou Luis, em entrevista ontem.

Na volta, em 2011, encontrou um clube com problemas, mas vacilou ao ficar fora por suspensão da final no único título, Copa Sul-Americana-2012, por exemplo.

No fim, Fabuloso é isso. Nem tanto ao céu nem tanto ao inferno.