Soberanos do Morumbi

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Empate no Majestoso aumenta a pressão em cima de Diego Aguirre

São Paulo somou empates contra Flamengo e Corinthians, e o clima nos bastidores começa a esquentar. Vitória contra o Grêmio é fundamental para os planos do Tricolor

Aguirre fez um bom primeiro turno, mas viu sua equipe cair muito de rendimento no segundo (Érico Leonan/saopaulofc.net)
Escrito por

A possibilidade do São Paulo disputar a fase prévia da Copa Libertadores no ano que vem tem aumentado a pressão em cima do técnico Diego Aguirre. Depois de flertar com a ideia de ser campeão nacional nesta temporada, o Tricolor sofreu uma queda vertiginosa de rendimento. Na próxima quinta, contra o Grêmio, a equipe do Morumbi tem uma partida decisiva pela frente, já que os gaúchos podem assumir a quarta colocação neste domingo. Em caso de um novo fracasso, assim como foi contra Flamengo e Corinthians, o clima ficaria instável para o uruguaio.

Depois de fracassar em seu projeto de conquistar o Brasil pela sétima vez, o São Paulo adotou como objetivo uma vaga direta na Copa Libertadores. Os recentes maus resultados, porém, têm colocado em dúvida a qualidade do trabalho desempenhado pela comissão técnica de Diego Aguirre. Isto porque, a equipe não foi bem contra o Flamengo, no Morumbi, e diante do Corinthians, com um a mais em campo no segundo tempo e com a possibilidade de quebrar o tabu de nunca ter vencido em Itaquera, o time jogou mal. Em ambas as partidas, o empate teve gosto de derrota.

Soma-se a isso, a dificuldade do Tricolor em diversificar suas jogadas de ataque. Sem o meia-atacante Everton em campo, o São Paulo sofre para criar pelas beiradas do campo. O mesmo acontece pela faixa central, que com a ida de Nenê para o banco de reservas, caiu de produção. Os críticos de Aguirre também têm reclamado do desempenho do sistema defensivo, que levou 14 gols em 14 jogos no returno, números considerados altos.

O próprio Diego Aguirre sabe que é preciso demonstrar um rendimento. Nas últimas semanas, o uruguaio mudou o esquema tático do São Paulo e passou a atuar com três zagueiros. Além disso, o técnico passou a escalar dois centroavantes (Gonzalo Carneiro e Diego Souza) para deixar o jogo aéreo mais forte. Apesar das mexidas, o Tricolor permanece não apresentando os resultados desejados pela torcida.

- Temos sido irregulares. Está claro que não estamos gostando deste momento, mas nós queremos que o time jogue melhor. Alcançar os objetivos que queremos, mas a única coisa que falo é continuar trabalhando. Voltar às vitórias. O campeonato está acabando. Faltam apenas 20 dias - afirmou o uruguaio após o empate, em 1 a 1, com o Corinthians no último sábado.

Diante deste contexto, a diretoria precisa dar uma resposta nos bastidores para acalmar os ânimos no clube. Na saída de Itaquera, Raí - diretor-executivo de futebol do São Paulo - pressionou a equipe por melhores resultados, mas optou por não se aprofundar no tema. Apesar da fala do cartola não ter sido tão incisiva, fica clara a insatisfação da cúpula tricolor com o segundo turno da equipe no Brasileirão.

- A gente não avalia o Aguirre por um jogo, ou por algumas partidas apenas. Avaliamos pela temporada toda, desde quando ele chegou. Vamos fazer isso com calma. E não vou falar de treinador por causa de um jogo em que foi mal - explicou o dirigente.