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Dorival corajoso e lição de cera: como Petros viu o empate diante da Chape

Líder do elenco do São Paulo, meio-campista ressalta que time se acostumou a não perder e enfatiza foco da equipe em escapar do rebaixamento antes de pensar em Libertadores

Petros valorizou o quarto jogo consecutivo sem derrota do São Paulo (Luis Moura / WPP)
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O São Paulo realiza na tarde desta sexta-feira, no CT da Barra Funda, um treino fechado, sem ninguém conceder nem entrevista coletiva. Mas a conversa entre os jogadores deve ser de tranquilidade pelo empate por 2 a 2 diante da Chapecoense, nessa quinta-feira, no Pacaembu. Petros, um dos líderes do elenco, indicou lições do resultado, que incluem a ousadia de Dorival Júnior para abrir o time no segundo tempo e até para aprender a fazer cera.

Em relação à postura em campo, Petros usou uma artimanha da Chapecoense como aprendizado para o Tricolor. O time catarinense chegou a estar ganhando por 2 a 0 até os 26 minutos do segundo tempo, levando o empate aos 37, e segurou o jogo como pôde. O meio-campista do São Paulo lembrou disso ao ouvir que os adversários reclamaram de irregularidade no gol de Gilberto.

- Não reclamaram da mão no primeiro tempo e com o Maicosuel. A arbitragem foi bem. Eles ganharam quase 12 minutos de cera, porque permitem isso no futebol brasileiro, e está na regra. Esperamos que a gente aprenda e cozinhe o jogo como fizeram quando estivermos ganhando.

Outra lição de postura, na opinião de Petros, foi dada por Dorival. No intervalo, perdendo por 1 a 0 e sem o time render, o técnico transformou o meio-campista em lateral para escalar Lucas Fernandes. Depois, sacou o próprio Petros e Shaylon para colocar Gilberto e Maicosuel, terminando a partida com o meia-atacante Marcos Guilherme como lateral-direito.

- Não conseguimos implantar nosso sistema no primeiro tempo, mas parabéns à coragem do Dorival, em primeiro lugar. Abriu mão da defesa para buscar os gols. Arriscamos tudo. E parabéns aos jogadores que entraram. Quem está fora, precisa estar pronto para decidir, com situação de mais responsabilidade para resolver do que os titulares - elogiou Petros.

- Pena que não conseguimos virar. Com mais cinco minutos, venceríamos. Mas fica a reação da equipe, que está de parabéns. O nosso torcedor também está de parabéns, porque mais uma vez compareceu em peso e nos apoiou até o fim. O Campeonato Brasileiro é isso, essa loucura, não pode achar que vai ganhar. Contamos sempre com este incentivo da nossa torcida.

Nesse discurso, Petros também avisa que a frustração na derrota nada tem a ver com qualquer busca por vaga na Libertadores. O time está a seis pontos da faixa da tabela que classifica para o principal torneio continental e a oito da zona de rebaixamento, mas o foco segue nos 47 pontos para eliminar qualquer risco de queda. Por isso, o jogador valoriza a quarta partida seguida de invencibilidade. 

- Em momento nenhum falamos em Libertadores. Temos muita cautela, não começamos agora no futebol. Temos exemplo de que, quando demos passos em falso, a gente se complicou. Pelas circunstância do jogo, esse ponto é uma vitória. Temos de nos acostumar a não perder. Qualquer ponto é fundamental nesse campeonato e, nessas circunstâncias, é mais importante ainda.