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Dorival breca euforia no São Paulo e diz que ainda não sonha com Liberta

Após terceira vitória consecutiva, treinador destaca sequência inédita no Campeonato Brasileiro, mas ressalta que briga ainda é contra o rebaixamento

Dorival Júnior, técnico do São Paulo, freou euforia com o time (Foto: Maurício Rummens/Fotoarena/Lancepress!)
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Com a vitória sobre o Atlético-GO neste sábado por 1 a 0, o São Paulo ficou mais próximo da zona de classificação para a Libertadores (quatro pontos) do que da zona de rebaixamento (oito pontos). O time conquistou a terceira vitória consecutiva pela primeira vez no Campeonato Brasileiro. Esses fatores animam o técnico Dorival Júnior, mas não iludem. Após o jogo em Goiânia, o treinador afirmou que a briga ainda é contra a queda e se recusou a fazer contas para objetivo maior.

- Continuo pensando da mesma forma, sou muito realista. O torcedor tem todo direito de fazer o que ele quiser, e ele tem sido muito importante nessa participação, de entrega, apoio total. Tem todo direito, quem não tem o direito somos nós. Temos de ir lutando pelo resultado seguinte e imaginar sempre que nossa situação ainda não alterou. Ter essa certeza e o comprometimento de fazer o melhor possível. A posição que chegaremos, para mim não importa, importa esses 47 pontos para fugir. Porque nosso campeonato foi de débito e ainda não quitamos esse débito - declarou o comandante.

O São Paulo chegou a 43 pontos, quatro a menos do que o Flamengo, que hoje ocupa a 7ª colocação, primeira a dar vaga na Libertadores. Esse quadro, no entanto, pode ser estendido para o G9, caso o Grêmio seja campeão da Libertadores (disputa a final contra o Lanus, da Argentina), e o próprio Flamengo conquiste a Copa Sul-Americana (está na semifinal contra o Júnior Barranquilla, da Colômbia). Neste caso, o Tricolor se classificaria com a posição atual. 

Apesar dos pés no chão, Dorival não deixou de reconhecer o bom momento do time, que não vencia três consecutivas no Brasileiro desde 2015. Ele elogiou o comportamento do time na vitória com gol de Hernanes, de peito, no primeiro tempo. Veja os principais trechos da entrevista coletiva no Serra Dourada:

Atuação do time
Não conseguíamos aquela regularidade que ainda continuamos buscando, mas já houve uma evolução muito grande. Eu disse que na virada do turno melhoraríamos, pelo período que teríamos aberto. Natural pela situação da equipe as coisas não aparecessem, mas vínhamos evoluindo. Poucas pessoas percebiam isso, mas era nítido. Fico feliz agora, houve uma mudança comportamental, equipe estruturada, e respondendo a todo momento taticamente. Jogando jogos difíceis com tranquilidade, posse de bola e voltamos a ter regularidade, segurança. Sofremos um pouco no fim da partida, gramado muito pesado, sabem como é difícil jogar em Goiânia. Com passar do tempo vai sendo mais difícil e mesmo assim fomos bem.

Substituto para Cueva, que vai para a seleção do Peru
Pelo que o Cueva vem jogando, é muito difícil encontrar substituto a altura. Até porque ele vai precisar da mesma sequência. Vamos ter calma, buscar as possibilidades possíveis. Continuar nosso trabalho, buscar as melhores opções.

Melhora do time no campeonato
É bom sabermos que nos momentos difíceis conseguimos superá-los, isso fez com que alcançarmos os resultados. Fico feliz com o comportamento, com números importantes para o clube, não tínhamos vitória desde 2015. A equipe é o que mais atuou no segundo turno, campanha de destaque, algo que não acontecia. Fico feliz, mas espero que mantenhamos a mesma postura, mesma humildade e nos preparemos muito para o jogo de quinta.

Terceira vitória consecutiva
Isso mostra que alguma coisa de bom vem sendo feita no São Paulo. Tem feito um trabalho muito forte. Sinto hoje uma equipe bem posicionada em campo. que sabe o que quer dentro de uma partida. Que na grande maioria dos jogos soube administrar partidas sem que sofremos tanto. Fico feliz também em outro aspecto, às vezes a gente fala a respeito da CBF, mas hoje tenho de dar a mão a palmatória, que tiveram a sensibilidade de antecipar uma partida, de jogarmos hoje, já que jogaríamos na segunda, depois na quinta e no domingo. Seria um desgaste muito grande, e três jogos sem o Cueva, no momento que estamos. Então foi um trabalho em conjunto e a sensibilidade da CBF.

Apoio da torcida
Torcida teve um comportamento totalmente diferente do que vem sendo apresentado em todo o Brasileiro. E isso tinha de ser mostrado, exaltado. Porque quando tem cena de violência, é sempre mostrado, e agora teria que ser mostrado também. Porque isso é o início de uma mudança de comportamento de torcedor, tem passado isso, que pode ser importante num momento de recuperação. Em nenhum momento houve invasão de CT, de aeroporto, nada que nos colocasse em xeque. Ao contrário. Mostrou-se presente e tomou o Morumbi até em treinamento. Então computo ao torcedor a nossa recuperação.

Carlos Eduardo, atacante do Goiás, interessa?
Muitos jogadores estão na mira, mas observar e negociar tem uma distância muito grande. Nós ainda não estamos negociando, evitamos fazer isso agora. Todo jogador que chame atenção, é observado. É, sim, um grande jogador, mas não tem nada. Nossa única preocupação é sair dessa situação. Sei que o planejamento está atrasado, mas aqui também é muito superficial. Estamos conversando, mas nada que nos faça perder o foco do nosso objetivo aqui. Depois que as coisas estiverem calmas, a gente pode tratar disso

Jogada do gol
Toda a construção da jogada foi muito importante. Nós aglomeramos o lado esquerdo. Quem chegou poderia ter sido o Petros, o Jucilei, e acabou sendo o Hernanes. E diante dessas possibilidades, quem cruzou foi o Pratto que poderia estar no lugar do Hernanes.