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Dirigente do São Paulo explica por que clube não pode tratar de Carneiro

Atacante uruguaio foi pego no doping por cocaína e punido no ano passado. Por conta das restrições da sentença, jogador não pode utilizar as dependências do clube no período

Carneiro foi suspenso por dois anos por doping e já cumpriu um (Foto: Maurício Rummens/Fotoarena/Lancepress!)
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Em entrevista ao "Bola da Vez", da ESPN, o gerente executivo do São Paulo, Alexandre Pássaro, falou sobre um tema que aguça a curiosidade do torcedor são-paulino: a situação de Gonzalo Carneiro, suspenso por doping desde o ano passado. O jogador tem contrato com o clube até março de 2021, mas segundo o dirigente, a instituição pouco pode fazer por ele neste período.

- A punição impede que a gente trate dele, é um obstáculo por regra. Ele está lá no Uruguai, mas acompanhamos todos os movimentos da coisa, a gente tem um advogado especialista acompanhando, o Lugano tem mais notícias, por ser uruguaio, a gente se oferece sempre para qualquer coisa, mas o nosso alcance é curto, quando acabar a suspensão a gente vê o que fazer - explicou Pássaro.

Em outubro de 2019, Carneiro foi punido com dois anos de suspensão pelo TJD-AD (Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem), em Brasília, por ter sido flagrado em exame antidoping realizado durante o Campeonato Paulista do ano passado, cuja contraprova confirmou a presença de benzoilecgonina, um metabólito da cocaína, em seu organismo.

O uruguaio fez o primeiro exame em 16 de março de 2019, após uma derrota por 1 a 0 para o Palmeiras, no Pacaembu, e jogou pela última vez em 14 de abril, quando foi titular na ida da final estadual contra o Corinthians. Após ser notificado, ele não treinou mais com o elenco no CT. Como a suspensão começa a contar a partir da data da coleta, ele já cumpriu um ano da pena.

Na época, Carneiro dava sinais de depressão, mas não tinha histórico de uso de drogas. Para Alexandre Pássaro, o uruguaio teve dificuldades de adaptação no São Paulo e não conseguiu se enturmar com o restante do elenco, apesar das tentativas dos companheiros em agregá-lo. De acordo com o dirigente, o atacante era um jogador muito solitário e teve uma fraqueza.

- Carneiro não tinha histórico, ele tinha a questão de ser um cara enraizado com a comunidade dele, estava sozinho aqui no Brasil, sem interação, não se enturmou com os outros jogadores, ele era muito solitário. Infelizmente ele teve essa fraqueza, que só descobrimos com o exame - afirmou o gerente.