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Diniz, sobre saída de Pato: ‘Temos que trabalhar com quem quer ficar’

Técnico do São Paulo diz que não foi responsável pela saída do atacante e ainda complementa: 'Ao contrário, acho que fui bastante responsável pela melhora dele'

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Fernando Diniz disse que não foi o responsável pela saída de Alexandre Pato do São Paulo, concretizada na última quarta-feira. Segundo o técnico, o jogador procurou a diretoria e pediu para rescindir o contrato após ser sacado do time.

- Eu não pedi o afastamento do Pato, simplesmente achei que tinham melhores jogadores para iniciar o campeonato, fiz uma mudança. Não ia mudar todo mundo, o time estava sendo elogiado antes da pandemia, então não ia tirar todos os jogadores por conta da maneira como a gente voltou. A gente foi trabalhando e achei adequado colocar um outro jogador. Acho que o Pato ficou insatisfeito e foi iniciativa dele pedir a rescisão contratual - disse o treinador, após o empate por 1 a 1 com o Bahia.

Pato foi o único titular a perder a vaga após a eliminação do São Paulo para o Mirassol no Campeonato Paulista. Diniz iniciou o Campeonato Brasileiro com Liziero em seu lugar e não voltou acioná-lo. Nos jogos contra Fortaleza e Vasco, o camisa 7 ficou no banco e não entrou. Nem a lesão de Vitor Bueno, vetado desses confrontos, mudou o cenário - o treinador escolheu o garoto Paulinho Boia para atuar.

Além de dizer que não causou a saída de Pato, Diniz emendou:

- Ao contrário, acho que fui bastante responsável pela melhora que o Pato teve no primeiro semestre. Desde quando ele chegou no São Paulo nessa volta, provavelmente foi o melhor momento dele, ajustou bastante.

O técnico do São Paulo disse que Everton e Anderson Martins, outros atletas que deixaram o clube nos últimos dias, também quiseram sair:

- A troca (de Everton por Luciano) aconteceu por iniciativa do próprio Everton, que quis sair, assim como o Pato, assim como o Anderson Martins. Os jogadores que estão no São Paulo, um time desse tamanho, e estão insatisfeitos, querem sair, eu acho que têm que sair mesmo. A gente tem que trabalhar com quem quer ficar, com quem quer melhorar, com quem quer trabalhar para fazer o time vencer nesse momento.

Diniz em ação no jogo entre São Paulo e Bahia (Rubens Chiri/saopaulofc.net)