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Diniz cobra São Paulo mais regular e descarta priorizar Sul-Americana

Comandante do Tricolor não saiu completamente satisfeito do Morumbi após a vitória de sua equipe, por 5 a 1, diante do Binacional-PER; Técnico pede sequência de desempenho 

Diniz acredita que o São Paulo está na briga do título dos três torneios que ainda disputa na temporada (Staff Imagens/Conmebol)
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O técnico Fernando Diniz segue em busca de melhora para o São Paulo na temporada 2020. Na noite desta terça, logo após a goleada, por 5 a 1, diante do Binacional, o comandante externou sua opinião sobre o nível de rendimento do Tricolor e cobrou maior 'regularidade do elenco', que ainda oscila e não consegue apresentar o mesmo padrão de desempenho em todas as partidas. 

- O futebol é muito cíclico. A vitória é importante para darmos um passo prático que é a vaga na Sul-Americana. No domingo é um outro tipo de jogo e precisamos ter regularidade porque estamos oscilando muito na temporada. Fizemos um jogo excelente contra o Palmeiras, quebramos um tabu importante, e contra o Grêmio fomos abaixo. Precisamos encontrar uma regularidade, ser um time mais linear quanto ao desempenho - afirmou o treinador em entrevista coletiva no Morumbi. 

Eliminado precocemente da Copa Libertadores, o São Paulo apenas fez seu último jogo na competição nesta terça. A vitória diante os peruanos, no entanto, colocou o Tricolor na segunda fase da Copa Sul-Americana. Simultaneamente, o clube também disputa a Copa do Brasil (atualmente nas oitavas de final) e o Campeonato Brasileiro (quarto colocado, com sete pontos de diferença para os líderes Internacional e Flamengo).

Embora haja pressão para que o São Paulo foque nas copas e tente quebrar o incômodo jejum de quase oito anos sem título o mais rápido possível, Diniz rechaçou a ideia de priorizar uma ou outra competição. O treinador foi enfático ao afirmar que o seu elenco trata todas da mesma forma e está disposto a arriscar tudo na temporada. 

- Toda conquista é importante para o São Paulo. Estamos em três competições e vamos disputar com o intuito de vencê-los. Precisamos trabalhar duramente para entregarmos alegria ao torcedor do São Paulo. Não é só a Sul-Americana, mas também a Copa do Brasil e o Brasileirão - concluiu Diniz. 

O próximo compromisso do São Paulo é no domingo, às 20h30, pela Copa do Brasil. Em casa, o Tricolor encara o Fortaleza, pelas oitavas de final, e precisa de uma vitória para se classificar. Como o jogo de ida, no Ceará, acabou em 3 a 3, e não há o critério do gol qualificado fora de casa, qualquer novo empate leva a decisão para as penalidades.

Confira outros trechos da entrevista coletiva do treinador do São Paulo:

Eliminação passa pela derrota contra o Binacional, no Peru?
Passa por essa derrota sim. Tivemos todas as condições de ganhar lá. Só o São Paulo jogou na altitude e não sabemos como a LDU e o River Plate sairiam jogando lá, em uma altitude quase desumana. Mesmo nessas condições, tivemos chances de ganhar o jogo. Não perdemos por conta da altitude, perdemos porque falhamos e nos custou a vaga no mata-mata.

Avaliação sobre o jogo
Morosidade no primeiro tempo, falta de mais empenho para podermos evitar o gol que levamos. Melhoramos na segunda parte, mas ainda temos coisas a corrigir.

O que o São Paulo tira de positivo e de negativo da partida?
O segundo tempo foi bastante positivo. Fizemos três gols e poderíamos ter feito muitos outros e não oferecemos chances para o Binacional. 
No primeiro tempo tivemos falta de concentração. Não aproveitamos a vantagem e acabamos cedendo um gol para eles, o que acabou motivando bastante eles e nos atrapalhou para fazermos o terceiro e o quarto gol.

Sobre a qualidade do elenco
Já usei todos os jogadores em jogos importantes. Jogamos de maneira equilibrada. Nosso jogo contra o Fortaleza é só no domingo e temos cinco dias até lá. Temos cinco jogadores que não estão à disposição. Precisávamos colocar um time equilibrado em campo, respeitar o Binacional e respeitar o torcedor. Colocamos o melhor time possível para ganharmos e, claro, pensando no fim de semana.

Sobre o posicionamento de Daniel Alves 
O Daniel joga por dentro quase sempre comigo. Ele é um jogador de qualidade e, no nosso modelo de jogo, ele pega o tempo todo na bola. Na lateral, a gente perde mais do que ganha com ele lá. Não usamos a qualidade que ele tem.