Soberanos do Morumbi

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Cueva rebate Pintado, diz dar sangue pelo time e se preocupa com família

Meia admite ter ficado assustado com granada enviada ao sogro, mas afirma estar focado no São Paulo e diz que seria punido caso se recusasse a jogar como alegou o ex-auxiliar

(Foto: Érico Leonan / saopaulofc.net)
Escrito por

Cueva foi escolhido para dar entrevista coletiva nesta sexta-feira enquanto os reservas trabalhavam no campo do CT da Barra Funda. O meia não deixou sem resposta nenhum dos assuntos abordados no dia seguinte à derrota para o Coritiba, que recolocou o São Paulo na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. E o peruano assegura que o foco dele está só em tirar o time dela.

O camisa 10 admitiu estar assustado com a encomenda com uma granada, um pombo morto e uma carta ameaçando à sua família que seu sogro recebeu no Peru. Mas diz que esse assunto nem qualquer outro o afeta em campo. Por isso, desmentiu Pintado, ex-volante que comandou o time interinamente na derrota para o Santos, em 9 de julho, e falou que Cueva se recusou a viajar.

- Estou à disposição do clube porque trabalho aqui. Disseram que eu não quis jogar e não falei nada porque deixei se resolver internamente. Não vou falar sobre isso. Mas estou tranquilo e sempre estive à disposição do time. Se tivesse feito algo mal, o clube me puniria. e isso não aconteceu - falou Cueva, sobre o auxiliar que, hoje, já não está no clube.

- É lógico que meu nível caiu, mas isso acontece com todos. Trabalhei para voltar da melhor maneira, com única mentalidade de ajudar o time e crescer como jogador, melhorar nos aspectos que preciso. Nada influiu no meu rendimento, nenhuma coisa a ver com transferência nem nada. Foi algo pessoal, interno, e sou homem para sair dessa - assegurou, prometendo dar o sangue pela torcida que estabeleceu os dois maiores públicos do Brasileiro nos dois últimos jogos no Morumbi (empate com Grêmio e derrota para Coritiba).

- Agradeço aos torcedores, que estão sempre indo a campo. São importantes, nos dá força para deixar o sangue por eles e sair dessa situação e, de repente, pensar em algo melhor. Que Deus nos permita isso. Não quero falar muito do que pode acontecer, foco no meu presente e nos meus companheiros - falou, tentando não se abalar com o susto familiar.

- É difícil, não nego que me preocupa, mas tenho de jogar. É a minha família, mas tenho de estar forte. Fico preocupado, mas vai passar. Deixo a polícia trabalhar. Vou ajudar no que puder. Quero a tranquilidade da minha família e dos meus filhos, que sofrem mais. Sou a cabeça da minha família, eu que cuido deles.

Confira outros assuntos abordados por Cueva em sua entrevista coletiva nesta sexta-feira:

Terminar turno na zona de rebaixamento
Em princípio, nenhum time quer brigar lá embaixo, na zona de rebaixamento. Agora, isso está acontecendo com o São Paulo, mas vamos sair dessa posição. O clube está concentrado, trabalhando para melhorar sempre. Tivemos oportunidades de ganhar posições e não aproveitamos. Agora estamos nessa dura experiência de brigar lá embaixo, mas com a certeza de que sairemos dessa. Faz parte do futebol. Na nossa cabeça, temos de pensar em sair dessa situação e melhorar.

Frustração da derrota
A derrota sempre entristece todos. Mas você pensa que jogamos mal? Penso que o time estava pensando em ganhar, teve oportunidades de gol, inclusive eu, mas não fizemos os gols. Sabíamos que não seria fácil. O Coritiba veio fazer o jogo dele, e jogamos com a mentalidade de jogar no ataque. Eles fizeram o primeiro gol de pênalti, do qual não vou falar. Se fizéssemos o primeiro gol, o jogo mudaria. Não aconteceu e a responsabilidade é minha e dos meus companheiros.

Inspiração na virada sobre o Botafogo
Minha inspiração é ver meus companheiros treinando no dia a dia e ter uma comissão técnica que nos ajuda. Uma vitória fora de casa é bom. Seria melhor se tivéssemos ganhado ontem, mas temos de vencer esse jogo duro contra o Bahia. É o que teremos de fazer.

Evolução do time
Jogo de ontem foi bom. Se fizéssemos o primeiro gol, mudaria tudo. Com um pênalti que não foi, o jogo foi mudado. O Coritiba veio fazer seu jogo de forma distinta de nós, que propomos o jogo sempre, em casa ou fora. O primeiro gol mudou tudo, mas penso que estamos evoluindo.

Hernanes
Ótimo jogar com o Hernanes. Tem muita experiência. Chegou e ajudou muito, em todos os aspetos, futebolístico e fora de campo, muito centrado, ajuda muito. Ele, Pratto, Petros e todos os meus companheiros tentam o melhor para sair dessa situação. O comando técnico e os dirigentes estão nos apoiando e estou completamente seguro que vamos sair dessa. 

Desfalque de Rodrigo Caio
O Rodrigo é um grande jogador, importante para a equipe. Mas o São Paulo tem jogadores para substitui-lo. O Rodrigo vem jogando constantemente, mas temos companheiros para jogar na vaga dele. Aqui, temos de treinar, brigar de uma forma sã pelo posto. Quem for jogar agora, fará o melhor. O importante é que joguemos com humildade de sempre e pensando em ganhar, não há outra resultado.

Influência da derrota para o Coritiba
Estamos confiantes. Não vou negar que perder ontem não afeta, porque afeta muito. Mas estamos confiantes e unidos, o que é importante. O trabalho dos companheiros e da comissão técnica é trabalhar juntos, estar fortes, como sempre estivemos, e sair dessa situação. A sorte, às vezes, não nos acompanha. Mas, depois da tempestade, vem a calma. Queremos estar tranquilos para não pensar na zona de rebaixamento.

Ansiedade do time
O grupo quer brigar da melhor maneira pelo São Paulo, fomos contratados para dar o melhor para este clube, que é muito grande. Não precisamos provar por que estamos aqui. De repente, pode ter parecido ansiedade para começar ganhando e isso pode ter gerado erros, que precisam ser corrigidos. . É importante analisar se a ansiedade pode ter nos atrapalhado.