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Comissão de ética acata denúncia e Leco será julgado no São Paulo

Presidente Carlos Augusto de Barros e Silva terá de responder pelo 'caso Jorginho Paulista', de uma comissão que não foi paga pela contratação de um jogador em 2002

Carlos Augusto de Barros e Silva, presidente do São Paulo (Foto: Eduardo Viana)
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A Comissão de Ética do São Paulo aceitou na última segunda-feira denúncia contra o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. O dirigente terá de responder a processo sobre uma comissão na contratação do lateral-esquerdo Jorginho Paulista, feita em 2002, quando era diretor de futebol.

A denúncia foi protocolada em março deste ano pelo conselheiro Newton do Chapéu, adversário derrotado por Leco nas últimas eleições presidenciais. Só agora a comissão abriu inquérito, pelas mãos de José Ópice Blum. O desembargador ganhou notoriedade no clube após elaborar o relatório que culminou nas expulsões do ex-presidente Carlos Miguel Aidar e o ex-vice de futebol Ataíde Gil Guerreiro do Conselho. No parecer, Blum não viu irregularidades no caso Far-East, da milionária comissão no contrato da Under Armour, o que foi motivo de críticas.

Agora, Leco terá 15 dias para oferecer sua defesa no Conselho. Ele irá a julgamento e pode ser punido com advertência ou até mesmo ser expulso do Conselho Deliberativo. Ainda há possibilidade de ele ter de devolver o dinheiro. Mas Leco se diz tranquilo quanto ao processo. De forma oficial, o São Paulo vê o rito como ataque político.

"Finalmente o presidente terá a oportunidade de apresentar a defesa para um caso que estranhamente demorou para ser apreciado pela comissão de ética, e sobre o qual ele está totalmente tranquilo e resguardado. Finalmente poderá mostrar que não houve irregularidade, ainda que tenha de faze-lo a um órgão presidido por uma pessoa que se coloca como candidato à presidência do clube pela oposição", diz comunicado enviado pelo departamento de comunicação do clube.

Em 2002, Leco autorizou o pagamento de R$ 732 mil à empresa Prazan Comercial Ltda a título de comissão pela contratação do lateral-esquerdo Jorginho Paulista. Só que esse dinheiro nunca foi pago e a empresa entrou na Justiça. Até que em 2015 venceu a ação, com direito a receber R$ 4,6 milhões, valor corrigido. A quantia foi paga durante a gestão de Carlos Miguel Aidar e, desde então, Leco passou a ser cobrado para dar explicações.

Além de presidir a comissão de ética do São Paulo, José Ópice Blum é apontado internamente como um dos candidatos à presidência em abril de 2014. Leco já avisou que concorrerá a reeleição. Blum nega que será candidato.