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Com Maicon e Mena, São Paulo espera time completo na Libertadores

Comissão técnica trabalha com fico do zagueiro para duelos contra o Atlético Nacional (COL). Auxiliar Pintado detalha o adversário depois de visitar Medellín: 'Capital do futebol'

Eduardo Viana/LANCE!Press
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Enquanto o torcedor sofre ansioso pela notícia tão esperada da permanência de Maicon, a comissão técnica do São Paulo segue o planejamento para chegar forte nas semifinais da Libertadores, contra o Atlético Nacional (COL), no mês que vem. E nos planos traçados, a equipe de Edgardo Bauza conta com força máxima, inclusive com Maicon na zaga.

Na contramão do que disse o empresário do camisa 27, que ele terá de voltar para o Porto (POR), Bauza pensa o time com o defensor. A ideia é manter a mesma formação que eliminou o Atlético-MG nas quartas de final e o mesmo padrão de jogo que o time tinha adquirido.

Isso também vale para o lateral-esquerdo Mena. Cortado da Copa América por conta de uma lesão na coxa esquerda, ele segue em recuperação a todo vapor no clube. Já corre em volta do gramado. É considerado peça-chave, sobretudo porque Matheus Reis, de 20 anos, ainda não passa segurança atrás.

– Contamos com todos. Maicon, Mena, que com certeza estará em campo. O chileno é muito forte, consegue resistir à dor, já jogou assim. Ele vai para o jogo – afirmou o auxiliar-técnico Pintado, ao LANCE!.

Pintado também foi peça importante na preparação para os confrontos diante do Nacional, dias 6 e 13 de julho. Há duas semanas, ele visitou Medellín, local do jogo de volta, para colher informações sobre o adversário. Voltou com detalhes que poderão ser valiosos na missão de chegar à final da Libertadores.

– O campo tem dimensões maiores, é o maior que a Fifa libera. É bem grande grande o gramado e isso ajuda para jogar. Para não ter que ficar fechado, quem jogar melhor leva. Isso pode ser importante para a gente na volta – explicou o auxiliar, que vê a cidade colombiana hoje como "a capital do futebol" (leia mais abaixo).

No entanto, ele e Bauza sabem que não será fácil ter o time completo. A situação que mais preocupa é a de Maicon. Ontem, mais notícias negativas, como a declaração do empresário de que não tem mais negócio. O São Paulo, porém, segue confiante nas negociações e é desse sentimento que a comissão se nutre.

O zagueiro está emprestado até 30 de junho e só jogará a semi se a diretoria acertar sua permanência. Para isso, a cúpula tenta montar uma operação "sofisticada", que pode envolver até um terceiro clube. Quem cuida disso é o diretor-executivo Gustavo Vieira de Oliveira, que pode ir a Portugal nesta semana tratar diretamente do assunto.

Entrevista exclusiva com o auxiliar Pintado

Pintado no vestiário do Morumbi antes do jogo na Libertadores (Crédito: Rubens Chiri/saopaulofc.net)


Quais foram as impressões que trouxe de Medellín?
Vai ser um jogo muito difícil, o Nacional tem todo um clima a favor. A Colômbia vive um momento muito bom no futebol, passando às quartas da Copa América. Medellín hoje é a capital do futebol. O Independente (rival do Nacional) foi campeão agora e isso traz todo um clima. É uma cidade muito quente em relação ao futebol. Todo mundo é apaixonado, uma rivalidade muito grande. Vamos ter um ambiente pesado contra.

No aspecto de logística, como está a preparação?
Ainda estamos definindo, talvez vamos no sábado anterior à partida. Tem o jogo do Campeonato Brasileiro nesse fim de semana. Se tivermos algumas condições melhores, podemos até ir antes. Provavelmente faremos dois treinos lá antes da partida.

Como o Nacional está em relação ao elenco? Há notícias de que perderão jogadores.
Eles estão negociando também, trouxeram um atacante, o Borja, que foi destaque de um time menor no Colombiano. Dos jogadores que estão para sair, eles estão tentando manter. Estão se mexendo como o São Paulo. Todo mundo com tempo para trabalhar e buscar as melhores condições. São Paulo não está parado.

Virão reforços?
A diretoria está trabalhando. Nossa intenção é reforçar o plantel. Estamos cuidando disso. Mas temos um time muito forte e capaz de chegar forte. Estamos trabalhando muito para que não sejamos surpreendidos.