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Com amigos no elenco, Gabriel Sara vê adaptação facilitada no São Paulo

Promovido aos profissionais para o período de treinamentos em Cotia, o meia contou sobre sua trajetória no clube, os momentos especiais e como tem sido a integração ao grupo

Gabriel Sara tem trabalhado com os profissionais desde o início desta semana (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)
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A semana começou com boas noticias para Gabriel Sara, já que o garoto da base do São Paulo foi informado que iria ser integrado aos profissionais, convocados para um período de treinamentos no CT de Cotia durante a pausa da Copa América. Tudo isso graças à liberação de Nenê, que provocou um 'buraco' na função de meia e abriu espaço para a promoção do jovem atleta.

Em entrevista para a TV oficial do clube, Sara contou um pouco sobre como chegou ao Tricolor nas categorias de base e relembrou conquistas importantes, como a Supercopa do Brasil, no ano passado, diante do Palmeiras, dentro do Allianz Parque, além da Taça BH, em 2016, contra o mesmo rival.

- Eu vinha fazendo teste desde 2011, aí fui passando pelo mesmo processo que os caras, e alojei em 2013. É tempo para caramba, seis anos. A BH pra mim foi especial, a Supercopa do ano passado também, foram dois títulos especiais. Para cima do rival parece que tem um gosto melhor - relembrou.

Na última rodada do Brasileirão-2017, uma oportunidade inusitada: Gabriel Sara foi relacionado para o jogo diante do Bahia, no Morumbi, que também marcaria a despedida do ídolo Diego Lugano. Para a surpresa do meia, Dorival Júnior o colocou em campo, aos 37 minutos do segundo tempo, diante de um estádio lotado. Um dia inesquecível para o garoto de Cotia.

- Eu não imaginava que iria entrar, ainda mais em um jogo como aquele, despedida do Lugano, um ídolo do São Paulo, e aí professor Dorival me deu oportunidade e, de longe, é um dos melhores dias da minha vida. Um jogo que tinha 60 mil pessoas no estádio, foi mágico.

Escolhido a dedo pela comissão técnica para integrar o time principal, Gabriel foi promovido com o objetivo de suprir um espaço deixado por Nenê no meio-campo ofensivo do Tricolor. Para o torcedor que não o havia visto nas categorias de base, ele tentou explicar um pouco de suas características.

- Eu gosto de usar muito a cabeça, dar um ou dois toques na bola, evitar a condução, gosto de deixar meus companheiros na cara do gol, clarear o jogo, usar tudo o que eu acredito que eu tenho de qualidade.

Com a sua integração ao profissional, Sara reencontrou velhos amigos da base são-paulina, que conhece desde que chegou ao clube. Por essa sinergia com os companheiros, o meia vê sua adaptação facilitada nesta fase de transição.

- Sempre tem uma novidade, mesmo que eu tenha participado naquela época, agora parece novidade, porque tem novos jogadores. Com a rapaziada, o Igor, o Antony, o Helinho, o Toró, os caras que já são meus amigos, o Walce, subi até com o Diego, as coisas facilitam um pouco.

Apesar da amizade com os garotos formados na base do clube, Gabriel quer tirar aprendizado de cada atleta com quem convive nos treinamentos. Para ele, o ideal é não se intimidar com a oportunidade e manter a postura que trouxe.

- Eu tenho que olhar tudo como um aprendizado, independentemente se a pessoa é mais jovem ou mais velha. É uma coisa que eu tenho que aprender com todo mundo. Não me intimidar, às vezes a gente tende a subir e se intimidar um pouco, mas não, é manter a postura e buscar o meu espaço - concluiu.