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No Choque-Rei, São Paulo sofre de novo por não conseguir matar o jogo

Como já tinha ocorrido em partidas decisivas no Campeonato Paulista e na Copa do Brasil, Tricolor desperdiçou chances para vencer o Palmeiras nesse sábado e acabou perdendo

São Paulo de Diego Souza criou chances para matar o clássico ainda no primeiro tempo (Ricardo Moreira/Fotoarena)
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Um problema que parecia ter sido solucionado de vez pelo São Paulo voltou a aparecer nesse sábado: a dificuldade para matar o jogo. O Tricolor saiu na frente e teve chances claras de ampliar o placar diante de um adversário que chegou a ser envolvido pelo nervosismo, mas não aproveitou, levou a virada e saiu do Allianz Parque derrotado por 3 a 1.

Essa dificuldade já tinha aparecido nos dois jogos das semifinais do Campeonato Paulista, contra o Corinthians. Na Copa do Brasil, ficou ainda mais clara, quando o time abriu 2 a 0 diante do Atlético-PR, no Morumbi, cedeu o empate e foi eliminado. Voltou a figurar na sequência de empates no Brasileiro até a equipe engatar uma sequência de vitórias contra Santos, América-MG e Botafogo. E retornou no Choque-Rei.

O 4-2-3-1 de Diego Aguirre já estava bem definido e conhecido, com o estilo aguerrido do treinador fazendo o clássico ficar nas mãos do Tricolor no primeiro tempo. O clube do Morumbi sufocava os anfitriões já em seu campo de defesa. Assim, Sidão pouco trabalhou antes do intervalo e as principais chances foram são-paulinas, incluindo uma cabeçada perigosa de Diego Souza nos primeiros minutos.

Quando Marcos Guilherme se mostrou ligado para atrapalhar Jailson na recuada de Edu Dracena que abriu o placar, aos 29 minutos do primeiro tempo, o jogo estava nas mãos do São Paulo. A zaga rival tinha dificuldade para marcar Diego Souza, Marcos Guilherme vencia na velocidade e Everton e Nenê envolviam e enervavam os adversários com toques de primeira e dribles.

Nesse cenário, as oportunidades apareceram, e foram desperdiçadas. Ainda no primeiro tempo, as mais claras foram uma furada de Hudson na pequena área e um chute rente ao travessão de Marcos Guilherme. Aos oito minutos do segundo tempo, Marcos Guilherme puxou contra-ataque e não viu Everton livre do outro lado, pronto para receber de primeira de frente para o gol. Foi-se ali a última chance de o Tricolor acabar com o tabu do Allianz Parque nesse sábado.

Militão e Reinaldo sucumbiram às velocidades de Dudu e Keno, Willian confundia os zagueiros e Moisés já não tinha mais a marcação de Hudson, que saiu machucado. Petros não exerceu a função com a mesma eficiência e, com Nenê distante, Jucilei tornou-se insuficiente para retomar o meio-campo. Assim, foi construída a derrota por 3 a 1 inimaginável pelo que se viu nos 45 primeiros minutos do clássico.

Confira o posicionamento do São Paulo no segundo tempo do Choque-Rei: