Soberanos do Morumbi

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Centurión pode voltar à posição em que brilhou pela última vez

Bauza testou o compatriota como centroavante na vaga de Calleri e, possivelmente, Alan Kardec. Papel foi desempenhado com elogios na passagem por Juan Carlos Osorio

 (Foto: Reginaldo Castro)
Escrito por

Você se lembra da última vez em que Ricardo Centurión marcou um gol pelo São Paulo? Em 30 de setembro do ano passado, o Tricolor visitou o Vasco no Maracanã com time reserva após ter vencido por 3 a 0 em casa nas quartas de final da Copa do Brasil e buscou empate graças a lance de oportunismo do argentino. Era o sexto gol do hermano, que já andava em baixa, mas que ainda saboreava algumas chances de atuar como centroavante com Juan Carlos Osorio.

A função deve voltar a ser desempenhada por Centurión às 21h45 desta quinta-feira, no Morumbi. Com o artilheiro Calleri suspenso e Alan Kardec como dúvida devido a quadro de virose, o camisa 20 foi testado por Edgardo Bauza para ser a referência do ataque no jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores da América, contra o Toluca (MEX).

NÚMEROS
Jogos no total: 62
Gols: 6
Jogos em 2016: 16
Gols: 0

Ao todo, Ricky foi escalado na função em cinco partidas na temporada passada: todas sob o comando de Osorio. No Campeonato Brasileiro, esteve em campo nos 4 a 0 sobre o Vasco (uma assistência e participação indireta em mais dois gols), nos 3 a 1 sobre o Coritiba (marcou um gol), na derrota por 2 a 0 para o Sport (atuação apagada) e no triunfo por 1 a 0 sobre o Cruzeiro (novamente discreto). Depois, na Copa do Brasil, marcou contra o Vasco.

Osorio não abria mão de ter Alexandre Pato pela ponta esquerda, posição na qual Centurión estava habituado a jogar, não tinha Alan Kardec e perdeu Luis Fabiano com frequência. Profe dizia que o argentino funcionava como centroavante justamente por não ser dessa posição de origem e, por ser mais ágil, acabava confundindo os zagueiros adversários.

As experiências não duraram muito com a volta de Fabuloso e a irregularidade de Ricky, que viveu sua melhor fase ainda no primeiro semestre de 2015. Sob o comando do interino Milton Cruz, que substituía Muricy Ramalho, o camisa 20 foi decisivo na fase de grupos ao marcar gol nos acréscimos contra o Danubio (URU) e voltou a brilhar justamente nas oitavas de final, fase em que voltará a ter chances na equipe de Edgardo Bauza.

No Morumbi lotado, com mais de 66 mil presentes, o argentino dividiu a responsabilidade de entrar na área com Pato e acertou cabeçada aos 37 minutos do segundo tempo para fazer um 1 a 0 no Cruzeiro. No jogo de volta no Mineirão, porém, foi reserva e só entrou para converter seu cobrança na disputa de pênaltis perdida pelo eliminado Tricolor.