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Cauteloso, São Paulo quer ‘plano interno’ para defender Centurión

Argentino cuspiu em Brambilla no fim da partida contra o Toluca (MEX), acabou expulso e se mostra chateado com o ato. Conmebol prevê pena de seis partidas para casos do tipo

Centurión fez dois gols no jogo de ida contra o Toluca, mas sai com a imagem arranhada (Foto: AFP)
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Ainda sem saber quando enfrentará o Atlético-MG pelas quartas de final, o São Paulo já tem um desafio pela Copa Libertadores da América: evitar que Ricardo Centurión perca o restante da competição. O argentino foi expulso na derrota por 3 a 1 para o Toluca (MEX) na última quarta-feira por cuspir no volante Brambilla e a pena da Conmebol para atos do tipo é de seis partidas.

- Puxaram minha orelha no vestiário um pouquinho, mas já falei com o grupo e está tudo bem. Não queria ter feito isso, mas aconteceu. O São Paulo vai saber como resolver. Nunca aconteceu isso comigo. Foi uma pancada embaixo, levantei e fiz isso. Estou muito mal por ter agido assim. Fiquei pior porque vinha bem, fiz um bom trabalho na semana passada (dois gols no jogo de ida) e agora fui expulso. Acontece - lamentou Ricky, que foi o quarto são-paulino a receber cartão vermelho nesta edição da Libertadores.

O clube ainda não teve muito tempo para agir nos bastidores. Isso porque o voo fretado do México para o Brasil teve 11 horas de duração e só chegou por volta das 12h15 ao Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. O diretor-executivo Gustavo Oliveira apresentou discurso cauteloso sobre o caso e disse que conta com Centurión para tentar reduzir a pena iminente.

- Vamos avaliar. O fato é que pode comprometer a participação de um jogador que se tornou ainda mais importante do que já era. Vamos fazer todos os esforços dentro do que é possível. Vamos ver com os advogados especialistas e analisar as imagens. Depois, vamos conversar com ele para ter um plano interno, que é muito importante nesses casos - declarou o cartola.

Também com cautela, o diretor de futebol Luiz Cunha disse que prefere ver o lance antes de opinar, mas não deixou de repreender o argentino pela cusparada desferida em Brambilla e flagrada pelo árbitro colombiano Wilson Lamouroux já nos minutos finais da partida em Toluca.

- Ainda não tenho opinião formada, porque o lance foi no fim do jogo e eu já tinha descido para o vestiário. Não consegui analisar, foi tudo muito rápido. Soube melhor agora que foi algo como uma cusparada. Vamos analisar se há alguma atenuante no comportamento do jogador. Isso é algo que não nos agrada, porque o São Paulo é um clube que procura impor respeito para ser respeitado. Vamos ver para depois fazer um juízo - finalizou.

O São Paulo já precisou intervir na Conmebol para evitar que Jonathan Calleri levasse gancho de três partidas pela expulsão contra o The Strongest (BOL), no encerramento do Grupo 1 da Libertadores. O argentino apenas provocou os rivais, mas acabou levando o vermelho por uma suposta agressão. O Tricolor teve sucesso na ação e o argentino apenas cumpriu suspensão automática.