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Bruno ‘fura’ contratação de Nem e aposta no amigo: ‘Vem com apetite’

Lateral direito do São Paulo foi um dos primeiros a ficar sabendo das negociações do Tricolor para ter o atacante por empréstimo de uma temporada

Parceiros de Figueirense e Fluminense, Bruno e Nem vão se reencontrar no São Paulo (Foto: Cleber Mendes/L!Press)
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Enquanto o São Paulo ainda negociava em segredo com o Shakhtar Donetsk para ter Wellington Nem, um jogador do elenco tricolor arrancava a informação de uma “fonte quente”, envolvida diretamente nas tratativas. O lateral direito Bruno soube do próprio atacante que a parceria dos tempos de Figueirense e Fluminense seria reeditada.

– Cara, eu estava em um jogo no Morumbi, contra a Ponte Preta, e postei uma foto no Instagram e ele comentou: "Acho que estou indo praí". Mas ele nem tinha certeza ali. Só disse que desejava que desse tudo certo e que ele iria gostar muito do clube. Certamente vai nos ajudar muito. Depois me avisou que fechou e fiquei feliz para caramba. Vai ser bom para voltarmos a conversar mais, vou ajudá-lo a se adaptar rápido – contou o camisa 2, ao LANCE!.

Bruno, assim como a diretoria do Tricolor, acredita que Nem será um “ponto de desequilíbrio” para a equipe na próxima temporada. Quando Paulo Henrique Ganso, Alan Kardec, Rogério e Jonathan Calleri deixaram o Tricolor, o ataque passou a ser o ponto mais frágil dos paulistas.

- É uma posição em que precisamos de reforços. Até porque não sabemos se o Kelvin vai ficar, os outros são meninos ainda... Ele está com muita vontade depois de não ter tido uma sequência na Ucrânia e depois do nascimento do filho dele. Vai querer jogar muito com a família por perto, aposto que virá com muito apetite. E a qualidade dele não se discute. É só ter sequência - destacou.

Confira bate-papo exclusivo com o lateral-direito Bruno:

Foram três anos com o Nem. Como foi a parceria?

Fizemos uma boa campanha no Figueirense, quando ele estava emprestado. Os 11 titulares foram vendidos, se empregaram bem e eu fui com o Nem para o Fluminense. Desde então, construímos amizade forte dentro e fora de campo.

Sua melhor fase da carreira foi com ele?
Sim, no Figueirense e no Fluminense, quando conquistamos Carioca e Brasileiro em nosso primeiro ano. A gente fazia muita jogada e combinava dancinha para comemorar os gols. Ele me ajudava muito na direita, eu dava opção para ele jogar ou cortar para o meio.

A chegada dele pode frear a ascensão dos garotos?
Não, dá para todo mundo jogar. O calendário é muito desgastante, não tem como. Eu que nunca fui de machucar tive duas lesões e ainda sou um dos que mais jogou na temporada. É muito treino e jogo acumulado, então precisa de elenco forte para ser mais competitivo. Precisamos aprender com o que aconteceu neste ano.