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Ataque do São Paulo não marca dois gols no mesmo jogo há quase um mês

Tricolor tem chutado menos em direção ao gol e a consequência da queda de desempenho do sistema ofensivo pode ser percebida no aproveitamento dos pontos disputados

Rojas, Everton, Nenê, Diego Souza e Reinaldo são alguns dos principais nomes do sistema ofensivo do São Paulo (Rubens Chiri/São Paulo FC)
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Dono do terceiro melhor ataque do Campeonato Brasileiro (36 gols em 24 jogos), atrás de Atlético-MG e Palmeiras, o São Paulo não consegue marcar dois gols na mesma partida há praticamente um mês, desde a vitória contra a Chapecoense, no dia 19 de agosto. De lá para cá, o Tricolor disputou seis jogos e ou fez apenas um gol, ou passou zerado no marcador. A consequência direta da queda de produção dos atacantes do Tricolor é a perda de pontos.

Nos jogos contra Paraná, Ceará, Fluminense, Atlético-MG, Bahia e Santos, o São Paulo encontrou muitas dificuldades para chegar ao gol adversário. Ao todo, nas seis partidas marcou apenas cinco gols. Nesses mesmos jogos, o time de Diego Aguirre somou nove pontos (50% de aproveitamento) e viu o Internacional se aproximar na tabela de classificação.

O desempenho do Tricolor no clássico contra o Santos, no último domingo, pode ser utilizado de exemplo para ilustrar a queda de rendimento do São Paulo nas últimas rodadas. Mesmo com seu trio de ataque ideal (Rojas, Diego Souza e Everton), o time não conseguiu criar jogadas de ataque e finalizou ao gol defendido por Vanderlei em apenas duas oportunidades.  

Contando todos os jogos do Brasileirão, o time de Diego Aguirre chutou em direção ao gol  104 vezes, o que lhe garante uma média de 4,2 finalizações certas por partida. Contudo, analisando apenas as seis últimas rodadas, a média cai para 3,33 (20 chutes), números baixos para quem briga pelo principal título do futebol nacional.

É preciso, no entanto, ressaltar que desde que se credenciou como uma das principais forças do campeonato, o São Paulo tem enfrentado adversários mais fechados. Foi assim contra o Ceará, o Bahia e durante boa parte do jogo contra o Atlético-MG, por exemplo.

Na próxima rodada, o Tricolor recebe o América-MG (outra equipe que ocupa a segunda metade da tabela) o Morumbi. A tendência é de que os mineiros joguem fechados e dificultem o jogo ofensivo do São Paulo. É mais um obstáculo que a comissão técnica de Diego Aguirre terá de enfrentar para manter o time com o sonho de ser campeão nacional.