Soberanos do MorumBIS

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Má pontaria, falhas defensivas, tempos distintos… São Paulo tem lições para novo duelo com Palmeiras

Tricolor perdeu terceiro de quatro jogos contra rival no ano e o reencontrará na quinta; confira aspectos que equipe precisa melhorar para modificar panorama

São Paulo perdeu para o Palmeiras com gols nos acréscimos (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Escrito por

A derrota da noite desta segunda-feira foi a terceira do São Paulo em quatro jogos contra o Palmeiras na temporada. O único triunfo tricolor sobre o rival aconteceu na ida da final do Paulistão (3 a 1), resultado que acabou sendo ofuscado pela goleada sofrida na segunda partida da decisão, que deu o título ao Alviverde. 

Galeria
> Atuações: São Paulo tem setor ofensivo ‘nulo’ no segundo tempo em derrota para o Palmeiras

Tabela
> Veja tabela do Campeonato Brasileiro e simule os próximos jogos

E alguns fatores do revés desta segunda podem ficar de lição para a equipe de Rogério Ceni, que reencontrará o rival já nesta quinta-feira, novamente no Morumbi, às 20h, mas por outra competição: a Copa do Brasil. 

Mesmo com vantagem durante quase todo o clássico, devido ao gol de Patrick na primeira tempo, mais uma vez o segundo tempo se tornou inimigo do São Paulo na temporada.

Os dois gols que garantiram a vitória do Palmeiras saíram nos acréscimos da partida. Gómez marcou de cabeça e, na sequência, Murilo virou para o rival aos 50 minutos de jogo. Diante disso, alguns pontos passam a exigir mais atenção. Confira:

São Paulo não conseguiu matar o jogo quando teve chance

​Foi notável a dificuldade do Tricolor paulista para ampliar o resultado e garantir uma vantagem maior e mais segura. Enquanto ainda estava 1 a 0, o time teve várias chances de marcar mais gols e as desperdiçou.

Em uma delas, a mais clara, Igor Vinícius ficou com a bola sozinho dentro da área, mas bateu mal e chutou para fora. Na segunda etapa, o time diminuiu o volume ofensivo, mas ainda assim criou oportunidades sem êxito.

A má pontaria é um problema frequente da equipe neste Campeonato Brasileiro. Após 13 rodadas, a média de acerto em finalizações de apenas 36,53%.

Queda no segundo tempo 

O "fantasma" do segundo tempo acompanha o time há alguns jogos nesta temporada.

Este padrão foi observado em partidas recentes - onde o São Paulo estava na frente e com vantagem no placar, mas cedeu chances para o adversário na segunda etapa dos confrontos. 

Time cedeu muitas chances ao Palmeiras

​Se por um lado, o primeiro tempo foi bom, e de certa forma, equilibrado, o segundo se mostrou completamente diferente.

Durante quase toda a etapa final, o São Paulo viu o Palmeiras jogar e se preocupou apenas no setor defensivo. Com isso, o rival teve espaço para criar suas jogadas e mais chances ainda, ultrapassando o Tricolor paulista no número de finalizações. 

Ainda de acordo com o FootStats, no segundo tempo, a equipe de Abel finalizou 12 vezes. A de Ceni, apenas duas.

O São Paulo deu a chance de virada para o adversário. Algo parecido aconteceu justamente na final do Campeonato Paulista, quando o Tricolor perdeu por 4 a 0 e desperdiçou a chance de erguer a taça.

Na ocasião, o rival aproveitou os espaços deixados pelo São Paulo para criar as chances perigosas que garantiram seu triunfo. Caso queira vencer o Palmeiras na próxima oportunidade, é preciso que o elenco de Ceni entenda que não pode conceder tantas chances para o time Alviverde - que conta com o maior ataque do Brasileirão.

Dificuldades para definir contra-ataques

​A dinâmica do segundo tempo foi pautada em um São Paulo se defendendo de um Palmeiras pressionando. Porém, em alguns momentos, o Tricolor teve a oportunidade de encaixar contra-ataques, que não foram efetivos. 

Isso não é um problema de resolução imediata. Falta um jogador de velocidade no elenco, situação constantemente apontada por Rogério Ceni. Sem Marquinhos, que atua agora pelo Arsenal, e sem Caio, lesionado, não há grandes opções no elenco para o cumprimento desta função.

Isso fica evidente nos contra-ataques. O time não consegue desenvolver velocidade suficiente para atacar as costas da defesa palmeirense.

Para vencer na quinta-feira (23), é interessante que Ceni encontre uma solução dentro das suas opções disponíveis para ganhar esses contra-ataques. Mesmo com o grande número de desfalques por lesões.

Rigoni pode ser uma peça para este desafio. Nesta segunda-feira (20) entrou no segundo tempo, com a intenção de cumprir esta premissa. Porém, os poucos minutos dados não foram suficientes. 

O Choque-Rei desta quinta-feira (23), pela Copa do Brasil, acontecerá no estádio do Morumbi, às 20h. Tendo em vista a sequência que virá como visitante e o mau retrospecto nessas condições - não vence há seis jogos fora de casa -, é ideal se garanta com o fator torcida, com foco em chegar ao Allianz Parque em julho com vantagem.