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No ano do Tri Mundial, Ceni foi o artilheiro do elenco pela primeira vez

Vitória sobre o Liverpool na final do Mundial de Clubes de 2005 coroou uma temporada gloriosa do ex-goleiro e de seus companheiros, que ainda teve Libertadores e Paulistão

Rogério Ceni terminou o ano do Tri Mundial como o artilheiro do time na temporada (Foto: Divulgação)
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Neste domingo, a TV Globo irá reprisar, na íntegra, a final do Mundial de Clubes de 2005, quando o São Paulo bateu o Liverpool, por 1 a 0, para ser tricampeão do mundo. O título coroou uma temporada gloriosa do Tricolor, que viu um goleiro terminar o ano como artilheiro do time pela primeira vez na história. E como todos sabem, era Rogério Ceni, que também foi herói na decisão.

Quem não se lembra da memorável defesa do Mito são-paulino em falta cobrada por Steven Gerrard, craque do time inglês, quando o jogo já estava 1 a 0 para os brasileiros. Um gol naquele momento poderia ter mudado a história, mas o maior ídolo do clube estava ali para garantir que o tento de Mineiro seria mesmo aquele que colocaria o São Paulo no topo do mundo outra vez.

Antes da decisão, Rogério já tinha sido decisivo na semifinal, contra o Al Ittihad. Quando a partida estava 2 a 1 para o Tricolor, o goleiro, de pênalti, marcou o terceiro do time em um duelo difícil, tanto é que menos de dez minutos depois, a equipe saudita ainda faria seu segundo tento. No entanto, não foi suficiente para tirar a vaga de uma camisa que estava predestinada a vencer em 2005.

O Mundial foi o maior dos três títulos do São Paulo naquele ano, que já havia conquistado o Paulistão e a Copa Libertadores, competição que carimbou o passaporte tricolor para o Japão. Todos eles com contribuição fundamental de Rogério Ceni. O gol marcado na semifinal do torneio intercontinental foi o 21º do goleiro na temporada, o que sacramentou de vez um feito inédito no clube.

Foi a primeira vez na história são-paulina que um arqueiro terminou o ano como o artilheiro do time na temporada. Rogério ficou à frente de nomes como Amoroso, Diego Tardelli, Danilo, Grafite e Luizão. O ídolo são-paulino só não deixou a sua marca em uma competição: a Copa Sul-Americana. Nas outras quatro, balançou a rede pelo menos uma vez: cinco no Paulistão, cinco na Libertadores, dez no Brasileirão e uma no Mundial de Clubes.

Na Liberta, Ceni dividiu a artilharia do time com Luizão, que também fez cinco gols. Já no Brasileiro ficou atrás somente de Amoroso, que anotou 12 tentos. Por fim, no estadual, foi o terceiro colocado na lista de goleadores, atrás de Grafite (9 gols) e Diego Tardelli (11 gols), ou seja, uma temporada que definitivamente colocou o ídolo em um patamar ainda maior do que já estava. Em 2006, o goleiro repetiu a artilharia do time, dessa vez com menos gols (16).

Confira os maiores artilheiros do time em 2005:

1) Rogério Ceni - 21 gols
2) Amoroso - 16 gols
3) Diego Tardelli - 16 gols
4) Danilo - 13 gols
5) Grafite - 13 gols
6) Luizão - 11 gols
7) Cicinho - 10 gols
8) Christian - 8 gols
9) Lugano -  8 gols
10) Souza - 7 gols