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Um ano após saída, Aidar se distancia do São Paulo, que evita comentários

Ex-presidente deixou de vez a vida política após ser expulso do Conselho Deliberativo do clube em abril e estaria vendendo cativas. Até ex-aliados evitam falar no assunto

HOME - Treino do São Paulo - Carlos Miguel Aidar (Foto: Ale Cabral/LANCE!Press)
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Carlos Miguel Aidar foi jogado ao ostracismo no São Paulo após sua renúncia, em 13 de outubro do ano passado. A última aparição no clube foi na reunião de Conselho Deliberativo que decretou sua expulsão e de Ataíde Gil Guerreiro, em 25 de abril. Ataíde foi protagonista na saída de Aidar ao agredi-lo em um hotel na capital paulista e por divulgar uma gravação em que o ex-presidente sugeria dividir uma comissão na contratação de um zagueiro da Portuguesa. O ex-vice de futebol segue na diretoria como diretor institucional a pedido do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva.

Para perguntar sobre Aidar no São Paulo é preciso estar preparado para diferentes reações. Os inimigos políticos tiram sarro, mas fora de entrevista. Aliados na época de mandato evitam comentários e pedem para que nada seja publicado. Alguns conselheiros dizem que o ex-presidente tentou vender as cadeiras cativas que possui no Morumbi. Aidar já não tinha costume de ir ao estádio mesmo antes de ser eleito mandatário, em abril de 2014.

A vida profissional foi afetada pela gestão, que envolveu polêmicas até com a namorada Cinira Maturana. Por pedido dos antigos sócios, teve de deixar o escritório de advocacia que levava seu nome. Abriu outro, mas tem de lidar com a mancha deixada no clube. O LANCE! tentou contato com Aidar, mas não obteve sucesso.

A renúncia foi consumada após conversas costuradas pelo advogado Antônio Cláudio Mariz. Amigo de infância de Aidar, Mariz o aconselhou a sair naquele momento para evitar um desgaste ainda pior, que poderia culminar num processo de impeachment. Aidar entregou a carta de renúncia no escritório do amigo, na Avenida Paulista. Na semana passada, Mariz foi convidado por Leco para assumir a vice-presidência geral após a saída de Roberto Natel, mas recusou com a justificativa de que não poderia conciliar a função com compromissos profissionais. Ele também não quis falar com o LANCE! sobre a o aniversário da saída do ex-presidente.