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ANÁLISE: Ceni precisa fazer substituições mais eficazes para não repetir trajetória de 2017

Derrota nos acréscimos para rival Palmeiras foi a cereja de um bolo que se torna indigesto para o torcedor: sétimo jogo onde a equipe sai na frente no placar e não segura a vitória

Palmeirenses comemoram virada histórica diante de um Jandrei desolado, ao chão (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)
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Se faltava um fato para que o técnico Rogério Ceni passasse a ouvir com maior atenção as reclamações de parte da torcida por substituições mais óbvias e eficazes no São Paulo, a derrota por 2 a 1 para o Palmeiras, nos acréscimos, pode ter sido chave. 


Foi a sétima vez em que o São Paulo abriu o placar na etapa inicial de uma partida e entregou os três pontos no segundo tempo. Só que contra o Palmeiras, o tropeço veio com requintes de crueldade: dois gols de cabeça dos zagueiros rivais em cobranças de escanteio, já com o tempo regulamentar encerrado.

Quando se olha para o decorrer do jogo, a análise de Rogério Ceni faz certo sentido: o time estudou o jogo, as alterações foram feitas conforme as necessidades (jogadores cansados ou com amarelo), havia um alto número de desfalques (oito machucados)...

Mas, após a derrota histórica desta segunda-feira, o são-paulino parece longe de querer aceitar mais teorias. Ele quer ver prática. De quem é a culpa Ceni? Do departamento médico, recentemente envolto em polêmicas com um ex-funcionário do clube? Dos preparadores físicos? Sua mesmo?

Vejamos contra o Palmeiras... Aos 16' do segundo tempo saíram Igor Vinícius e Gabriel Neves para as entradas de Rafinha e Pablo Maia. Ambos estavam bem na etapa inicial, participaram da anulação total do jogo do rival e saíram elogiados. Porém, Ceni alegou que estavam pendurados pelo cartão amarelo recebido e corriam risco de serem expulsos.

Resposta válida.

Mas daí a coisa decaiu. Ceni tirou Calleri, alegando que o camisa 9 estava esgotado fisicamente, e deixou Patrick morto em campo. Rodrigo Nestor, único volante de contenção, saiu para a entrada de Rigoni. E a substituição mais polêmica veio no final: Miranda entrou no lugar de Reinaldo para reforçar a retranca. Pois o veterano zagueiro acabou vendo os dois gols palmeirenses de camarote.

As substituições de Ceni já haviam sido cornetadas no clássico contra o Corinthians. O treinador precisa encontrar uma solução. Um caminho. Só assim para não repetir 2017. Na sua primeira passagem pelo Morumbi no banco de reservas, o treinador viu o trabalho degringolar após duas eliminações em copas e saiu com o Tricolor lutando em posições intermediárias da tabela. Quinta-feira (23) pega de novo o Palmeiras, no mesmo Morumbi, pela Copa do Brasil. É hora de mudar essa história.

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