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Sampaoli esclarece pouco uso da base no Santos: ‘Não estou convencido’

Treinador argentino não vê jogadores com capacidade para encarar situações difíceis durante uma partida. Último Menino da Vila a entrar em um jogo foi Kaio Jorge, em maio

Jorge Sampaoli em entrevista coletiva, nesta quarta-feira, no CT Rei Pelé (Foto: Arthur Faria/Lancepress!)
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O técnico Jorge Sampaoli tem sido questionado pelo pouco uso dos jogadores da base do Santos ultimamente. Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, no CT Rei Pelé, o argentino afirmou que a produtividade do sub-23 e 20 não é boa nesta temporada.

O último atleta da base a entrar em uma partida com a camisa do Santos foi o atacante Kaio Jorge, de 17 anos, contra o Internacional, em maio, pelo Campeonato Brasileiro. Depois, Wagner Leonardo, Cadu, Alexandre Tam, Taílson, Ivonei Jr até foram relacionados, mas acabaram não utilizados.

- Estamos analisando a todo tempo. As redes são antisociais, não sociais. Tomam postura de análise amadora a uma pessoa que está no dia a dia, trabalhando profissionalmente. Eu teria que escutar e escuto, trabalho com profissionalismo e vejo todos os dias. Santos tem que reestruturar sua força básica com os menores. Produtividade do sub-20 e sub-23 não é boa e não há jogadores destacados nas divisões. Ou pelo menos não estão se destacando. Se faz cinco gols no sub-20, teria que revisar o motivo de eu não utilizar. Querer que alguém resolva de uma situação que não exista é irreal. Queremos que algum garoto substitua quem não está na melhor performance, mas eu não estou convencido. E em todos os lugares onde estive revelei garotos, coloquei até de 15 anos na Copa do Chile. Aqui ainda não encontrei quem possa afrontar em cima numa situação difícil - explicou Sampaoli.

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Sem vencer há três jogos no Brasileiro e ainda com a perda do primeiro e segundo lugar nas últimas rodadas, Sampaoli defendeu o Santos na derrota pelo Grêmio, por 3 a 0, no último sábado. 

- Nós como treinadores buscamos encontrar soluções para os problemas. O que eu mais quero destacar, além da estatística, é o desenvolvimento de jogo mantido. Revisei a partida, analisando profissionalmente, foram 60 ou 70 minutos do melhor do Santos. O imponderável gerou falta de eficácia, nos custa muito converter esse domínio, que sofremos com transições pelo desespero de vencer. Sobre a contundência é difícil corrigir, tem a ver com nomes próprios. Revisar o momento com menor estatística e muitos ataques, podemos dar espaço ao companheiro que viva melhor momento - garantiu o argentino. 

O Santos faz o último trabalho na manhã desta quarta-feira, no CT Rei Pelé, visando o duelo contra o Fluminense, neste sábado, às 20h, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. Sampaoli, suspenso, não comandará a equipe. 

- É pelo terceiro cartão amarelo, com quarto árbitro do lado do banco do Santos, escutando tudo e o que se reclama normalmente. Não é algo que esteja pré-destinado contra mim, mas sim pela minha maneira de trabalhar - concluiu.

* Sob supervisão de Vinícius Perazzini