Embora tenha vencido o Nacional-URU, por 3 a 1, no Pacaembu, o Santos desperdiçou um pênalti. Arthur Gomes, que havia entrado no segundo tempo, chutou para a defesa do goleiro Conte. Após a partida, o técnico Jair Ventura fez questão de explicar como funciona a ordem batedores de pênalti do Peixe. Tudo é uma questão de aproveitamento nos treinos. Não há escolha aleatória e nem pelo momento melhor ou pior de determinado jogador.
- Há uma ordem na preleção, antes de cada jogo, não é algo aleatório. A ordem era Gabriel e Rodrygo como os dois primeiros. São nossos dois melhores batedores nos treinos, têm os melhores aproveitamentos. Se o Gabriel não tivesse em campo, seria o Rodrygo, que bate muito bem. Sem os dois, vem então Arthur Gomes, Sasha e Jean. Por isso, o Arthur bateu - esclareceu o treinador, que ainda fez uma ponderação sobre Rodrygo:
- Gostaria de falar até aqui, caso o Rodrygo tivesse batido o pênalti e perdido, iriam falar como que o treinador põe o moloque para bater. Mas é isso, temos uma lista e ele está entre nossos melhores, têm aproveitamento equivalente ao do Gabriel.
Quando Arthur Gomes sofreu e bateu o pênalti, contra o Nacional, nesta quinta, nem Rodrygo, nem Gabriel estavam em campo. O jovem de 17 anos já havia sido substituído e o camisa 10 havia sido expulso ainda no primeiro tempo - a penalidade aconteceu na etapa final. Por isso, a escolha por Arthur aconteceu de maneira natural.
Dia 16/03/2018 00:29
Atualizado em 16/03/2018 07:17