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Rueda explica empréstimos ao Santos pelo Funding de Torcedores

Balanço do Peixe de 2021 obtido pelo DIÁRIO mostrou que o Funding garantiu R$ 41,6 milhões em empréstimos com juros baixo ao clube, feitos pelo Banco Safra

Andres Rueda detalhou, em reunião do Conselho Deliberativo, como foi o Funding (FOTO: Ivan Storti/Santos FC)
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Andres Rueda, presidente do Santos, explicou os empréstimos do clube por meio do Funding de Torcedores em reunião do Conselho Deliberativo nesta terça-feira (04). O balanço do Peixe de 2021 obtido pelo DIÁRIO mostrou que o Funding garantiu R$ 41,6 milhões em empréstimos com juros baixo ao clube, feitos pelo Banco Safra.

“Essa garantia foi colocada por alguns santistas, o banco tem 100% de garantia, e por isso cobra uma taxa pequena de juros. Isso vocês podem ver no relatório. Isso é um empréstimo do Santos, não da gestão, onde o relatório diz cada centavo o que foi gasto. Pretendemos pagar nessa gestão, mas se não der, é do clube”, explicou o cartola.

Aprovado pelo Conselho Deliberativo em 10 de junho do ano passado, o projeto do Funding tinha como objetivo avalizar empréstimos ao Santos. A mecânica consistia em torcedores do clube levarem seus investimentos para um determinado banco (Safra) e esses montantes servirem como uma espécie de garantia para os empréstimos ao clube, com juros menores do que os praticados no mercado.

As transações foram feitas em três oportunidades: R$ 20 milhões em julho (2021), R$ 6,6 milhões em setembro (2021), R$ 5 milhões em dezembro (2021), R$ 1,6 milhões em abril (2022) e R$ 6,3 milhões em junho (2022).

De acordo com o balanço, os valores dos empréstimos foram aplicados da seguinte forma: R$ 6 milhões para o pagamento da folha de julho do ano passado, R$ 2,5 milhões para os direitos de imagem (julho e dezembro 2021), R$ 6,1 milhões para o pagamento de Imposto de Renda Retido na Fonte da Folha de pagamento, R$ 2,4 milhões para o pagamento de INSS. Neste ano, foram R$ 1,6 milhão em abril e R$ 6,3 milhões junho.

Além de salários, o Santos pegou empréstimo de R$ 5,9 milhões para pagamento ao Krasnodar da dívida pela compra de Cueva (julho de 2021), R$ 600 mil ao Huachipato pela compra de Soteldo no ano passado e R$ 5,4 milhões para pagamentos de acordos, além de despesas menores.