Time do Rei

Clubes

Nacionais

escudo do atlético mineiroescudo do botafogoescudo do corinthiansescudo do cruzeiroescudo do flamengoescudo do fluminenseescudo do gremioescudo do internacionalescudo do palmeirasescudo do santosescudo do sao pauloescudo do vasco
logo whatsapplogo instagramlogo facebooklogo twitterlogo youtubelogo tiktok

Relembre as primeiras partidas de Madson e Raniel no Santos

Confira o início da trajetória dos únicos reforços do Peixe em 2020 até a paralisação do futebol nacional

Madson e Raniel são os únicos reforços do Santos em 2020 (Divulgação/Santos FC)
Escrito por

O lateral-direito Madson e o atacante Raniel foram as novidades no elenco Santos nesta temporada até o momento. E possivelmente podem ser as únicas, já que o clube passa por uma fase de contenção financeira, potencializada ainda pela crise econômica trazida pela pandemia de COVID-19.

O anúncio dos atletas aconteceu no fim do ano passado e rendeu esperança de mais reforços, o que não aconteceu. Sem dinheiro para ir ao marcado, o clube apostou na troca de atletas pouco aproveitados para concluir a vinda da dupla.

O primeiro fechar a foi Raniel, desejo antigo do Peixe, que estava no São Paulo. Para a concluir o negócio, o Alvinegro Praiano cedeu e definitivo o meia Vitor Bueno, que estava emprestado ao Tricolor. Já Madson, foi fruto de uma troca de laterais entre as diretorias de Santos e Grêmio. Desgastado após cinco temporadas e meia na Vila Belmiro, Victor Ferraz migrou para o Rio Grande do Sul, enquanto o Tricolor Gaúcho enviou Madson, que estava emprestado ao Athlético-PR, tendo feito bom 2019 pelo Furacão.

Confira o início da trajetória da dupla com a camisa santista.

Madson

Antes de acumular uma boa sequência de jogos pelo Athlético-PR, entre agosto e novembro, o lateral sofreu com problemas físicos durante o primeiro semestre. Primeiramente, uma lesão de grau três no adutor, que o tirou do gramado entre março e maio. Posteriormente, uma lesão de grau um na coxa que o deixou de molho entre junho e julho.

Devido o histórico, o jogador demorou para estrear pelo Santos, pois fez um trabalho especial de fortalecimento muscular, sendo relacionado pela primeira vez apenas na sexta rodada do Paulistão, no empate sem gols contra a Ferroviária, em Araraquara. Após isso, ficou mais três partidas apenas no banco.

Sua estreia aconteceu na nona rodada do Paulistão, quando o técnico Jesualdo Ferreira o concedeu uma chance entre os titulares, na vitória por 3 a 1, contra o Mirassol, na Vila Belmiro. Madson atuou 79 minutos, sendo substituído por Pará aos 34 do segundo tempo. Mesmo assim, fez uma boa partida, acertando dois cruzamentos em cinco chegadas a linha de fundo e com 87,5% de aproveitamento nos passes – ele também tomou um cartão amarelo, mas o fator negativo não sobrepôs a atuação positiva.

O camisa 13 foi testado no time titular na véspera da partida contra o Delfin-ECU, pela segunda rodada da Fase de Grupos da Copa Libertadores, mas o treinador português optou por escalar Pará.

No último compromisso antes do início da quarentena, Madson entrou aos 17 minutos da etapa final da derrota por 2 a 1, contra o São Paulo, no Morumbi, no lugar do atacante Yuri Alberto. Com a mudança, Jesualdo deslocou Pará para o meio-campo, após a expulsão do volante Jobson, e trouxe Madson para a sua posição de origem.

No total, até o momento, o lateral-direito tem 107 minutos com o manto alvinegro.

Raniel

O Santos fez uma investida por Raniel no início de 2019, quando o atacante atuava pelo Cruzeiro, que recusou a proposta. Com pouco espaço na Raposa, o atacante foi vendido para o São Paulo no segundo semestre daquele ano, mas com a camisa tricolor não conseguiu repetir as boas atuações que teve pelo time mineiro, principalmente em 2018.

A maré de azar no Morumbi trouxe-o à Baixada Santista no início desta temporada. Mesmo o atleta sendo centro avante de ofício, o técnico Jesualdo Ferreira, que gosta que os jogadores ofensivos troquem de setor durante o jogo, viu potencial de ponta em Raniel.

O atacante estreou no banco, no empate sem gols contra o Red Bull Bragantino, na primeira rodada do Paulistão, entrando no intervalo, no lugar de Kaio Jorge, para atuar pelos lados, mas centralizando-se poucos minutos depois, quando Eduardo Sasha deu lugar a Arthur Gomes. Na segunda rodada, na vitória por 2 a 1 contra o Guarani, em Campinas, o camisa 12 foi titular pela beirada, sendo substituído por Tailson aos 34 minutos do segundo tempo. Mas, na terceira rodada o atleta marcou dois gols na vitória por 2 a 0 do Peixe contra a Inter de Limeira, na Vila Belmiro.

No entanto, após garantir o resultado positivo contra a equipe do Interior, Raniel caiu de produção. Atuação abaixo da média no clássico contra o Corinthians, no jogo seguinte, e substituições nas partidas contra Botafogo-SP e Ferroviária, quando sentiu-se indisposto durante o primeiro tempo. Foi preservado do jogo seguinte, contra o Ituano, em Itu, e retornou entre os reservas, ficando apenas no banco contra Palmeiras, Defensa y Justicia, pela Libertadores, e Mirassol. Com dores no joelho esquerdo, ficou de fora das duas últimas partidas, contra Delfin-ECU e São Paulo, antes da pausa do futebol brasileiro.

Mesmo com esse “início gangorra”, o atacante, em seis partidas pelo Peixe, já marcou o dobro de gols que havia feito em seus 14 jogos pelo São Paulo.